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EUA se opõem a declarações condenando Rússia no G7 e na ONU, diz imprensa britânica

Dois órgãos de imprensa britânicos, o jornal Financial Times e a agência de notícias Reuters, relataram nesta quinta-feira (20) que o governo dos Estados Unidos estaria se opondo a declarações condenando a Rússia pelos três anos de invasão à Ucrânia, que serão completados na segunda-feira (24).

Segundo o Financial Times, cinco altos funcionários de governos do Ocidente no G7 (formado por EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão), que não foram identificados na matéria, relataram ao jornal que, ao contrário dos anos anteriores, os americanos estariam se opondo ao uso do termo “agressão russa” e outros condenando a Rússia numa declaração a ser divulgada na segunda-feira.

“Insistimos que deve haver uma distinção entre Rússia e Ucrânia. Elas não são a mesma coisa”, disse um alto funcionário governamental ao Financial Times.

“Os americanos estão bloqueando esses termos, mas ainda estamos trabalhando nisso e esperançosos por um acordo”, acrescentou.

Já a Reuters relatou nesta quinta-feira que os Estados Unidos estariam se recusando a apoiar uma resolução que está sendo elaborada para ser votada na segunda-feira na Assembleia Geral da ONU, para manifestar apoio à integridade territorial da Ucrânia e exigir que a Rússia retire suas tropas do país invadido.

A Reuters confirmou a informação com três fontes do mundo diplomático. Segundo uma delas, mais de 50 países já manifestaram apoio à resolução, que, se aprovada, terá efeito meramente simbólico.

“Nos anos anteriores, os Estados Unidos sempre apoiaram as resoluções em apoio a uma paz justa na Ucrânia”, disse uma das fontes da Reuters, que, assim como as outras, pediu para não ser identificada.

A administração Donald Trump ainda não se pronunciou sobre essas reportagens, que são publicadas num momento em que a gestão do republicano e o governo de Volodymyr Zelensky na Ucrânia trocam farpas publicamente.

As desavenças dizem respeito a uma proposta de acordo para que os ucranianos cedam recursos naturais aos americanos em troca de garantias de segurança futura e sobre conversas dos Estados Unidos com a Rússia, que começaram na terça-feira (18) na Arábia Saudita sem representantes de Kiev.

Depois de Trump ter dito na terça-feira que a Ucrânia começou a guerra contra a Rússia, Zelensky irritou o republicano ao dizer que ele vive num “espaço de desinformação”. Trump respondeu chamando Zelensky de “ditador”.

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