sexta-feira , 27 junho 2025
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EUA e China formalizam acordo comercial com foco na exportação de terras raras

China e Estados Unidos já concordaram com os termos do acordo selado na última rodada de negociações, realizadas em Londres, e Pequim “revisará e aprovará” as exportações de bens restritos, como as terras raras, informou nesta sexta-feira (27) o Ministério do Comércio do país asiático.

“Após as negociações em Londres, as equipes da China e EUA mantiveram uma comunicação próxima. Recentemente, com aprovação, ambas as partes confirmaram os detalhes do acordo”, indicou um porta-voz da instituição em um comunicado divulgado na página oficial da pasta.

O documento sinaliza que “a China revisará e aprovará os pedidos de exportação de bens controlados que cumpram os requisitos conforme a lei”, em uma aparente referência às terras raras, minerais essenciais para setores como defesa e indústria automotiva, cuja produção é controlada pelo regime de Xi Jinping, que impôs restrições à sua venda ao exterior no início de abril.

Em troca, o Ministério do Comércio informou que “os Estados Unidos concordaram em cancelar uma série de medidas restritivas que tomaram contra a China”, sem oferecer detalhes a respeito.

“Espera-se que os EUA e a China encontrem um meio-termo e cumpram os importantes consensos e requisitos alcançados pelos chefes de Estado no último dia 5 de junho”, aponta o comunicado, em referência à ligação entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o ditador Xi Jinping, que desbloqueou a situação e permitiu que representantes comerciais de ambas as potências se reunissem em Londres.

Assim, a China confirma as declarações que Trump fez no dia anterior, nas quais revelou que Washington concluiu o acordo com a China um dia antes, embora também sem oferecer detalhes a respeito.

O aparente progresso na questão das terras raras é um caminho importante para os países chegarem a um consenso em assuntos econômicos mais profundos que têm provocado atrito entre as partes.

O que Trump e Xi acordaram em junho

Em meados de junho, após as duas jornadas de negociações na capital britânica, o presidente Donald Trump indicou que o acordo firmado com Pequim inclui uma tarifa americana de 55% sobre produtos chineses e outra de 10% sobre os bens americanos.

O acordo de Londres supôs o estabelecimento de uma estrutura de trabalho que implementasse o “consenso” alcançado por Xi e Trump na mencionada ligação, embora estivesse pendente precisamente da aprovação definitiva de ambos os líderes para sua assinatura.

Essa rodada de negociações buscou reduzir o pedido entre ambas as potências depois de acusarem mutuamente de descumprir o acordo alcançado em Genebra (Suíça) em maio, que deu início a uma trégua comercial de 90 dias pela qual a China reduziria de 125% para 10% suas tarifas sobre produtos americanos, enquanto os EUA fariam o mesmo, de 145% para 30% para os bens chineses.

A China havia denunciado que os EUA descumpriram essa trégua ao restringir a exportação de chips de inteligência artificial (IA), suspender as vendas de software de design de semicondutores e ameaçar revogar vistos para estudantes chineses, enquanto Washington considerava que Pequim não honrava o pacto pelas mencionadas limitações às exportações de terras raras.

Após seu retorno à Casa Branca, Trump intensificou a guerra comercial que ele mesmo havia iniciado em 2018 ao dar início a uma escalada tarifária contra a China que se traduziu, na prática, em uma espécie de embargo comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo.

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