sábado , 14 junho 2025
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EUA dizem que participantes de conferência da ONU sobre Estado palestino sofrerão “consequências”

O governo dos Estados Unidos enviou uma mensagem diplomática alertando que países que participarem de uma conferência da ONU na próxima semana, sobre uma possível solução de dois Estados entre Israel e palestinos, poderão se tornar alvo de medidas da gestão Donald Trump.

A agência Reuters teve acesso à mensagem, que aponta que “ações anti-Israel” que possam ser decididas no encontro da semana que vem em Nova York serão vistas como contrárias “aos interesses da política externa dos EUA” e poderão gerar para os governos responsáveis “consequências diplomáticas”.

“Estamos instando os governos a não participarem da conferência, que consideramos contraproducente aos esforços contínuos para salvar vidas e encerrar a guerra em Gaza e libertar reféns”, diz a mensagem.

“Os Estados Unidos se opõem a quaisquer medidas que reconheçam unilateralmente um Estado palestino conjectural, o que acrescenta obstáculos jurídicos e políticos significativos à eventual resolução do conflito e poderia coagir Israel durante uma guerra, apoiando assim seus inimigos”, acrescentou o governo americano.

A mensagem afirma ainda que o reconhecimento “unilateral” de um Estado palestino “tornaria efetivamente 7 de outubro o Dia da Independência da Palestina”, data dos ataques do Hamas a Israel em 2023, e prejudicaria negociações para a libertação dos reféns que seguem nas mãos do grupo terrorista, que seria “encorajado” em um momento em que “rejeitou as propostas dos negociadores que Israel aceitou”.

O encontro da semana que vem está sendo organizado pelos governos da França e da Arábia Saudita.

No final de maio, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que o reconhecimento de um Estado palestino é um “dever moral” e uma “necessidade política”. Já a Arábia Saudita exige esforços para a criação de um Estado palestino para estabelecer relações diplomáticas com Israel.

A Reuters publicou a reportagem sobre a mensagem americana nesta quarta-feira (11), um dia após os governos do Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Noruega anunciarem sanções contra dois ministros da coalizão do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, acusando-os de “repetidas incitações à violência contra comunidades palestinas” na Cisjordânia.

“Os Estados Unidos se opõem ao apoio implícito da conferência a potenciais ações, incluindo boicotes e sanções a Israel, bem como outras medidas punitivas”, diz a mensagem do governo Trump.

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