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O governo do presidente Donald Trump, nos EUA, designou nesta quinta-feira (13) quatro grupos Antifa sediados na Europa como organizações terroristas internacionais, segundo anunciou o Departamento de Estado em comunicado oficial. A decisão classifica as entidades como “Organizações Terroristas Estrangeiras” e “Terroristas Globais Especialmente Designados”, o que implica bloqueio de ativos e sanções penais para quem prestar apoio a seus membros.
De acordo com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a decisão “dá continuidade ao compromisso histórico do presidente Trump de erradicar a campanha de violência política da Antifa”. Em publicação no X, Rubio afirmou que os EUA “continuarão usando todas as ferramentas disponíveis para proteger a nação desses grupos antiamericanos, anticapitalistas e antirreligiosos”.
Os grupos mencionados na lista são a Antifa Ost, com base na Alemanha; a Federação Anarquista Informal/Frente Revolucionária Internacional (FAI/FRI), sediada na Itália; e as organizações gregas Justiça Proletária Armada e Autodefesa Revolucionária de Classe. Segundo o Departamento de Estado, todos têm histórico de “ações violentas e ataques planejados contra civis, autoridades e instituições ocidentais”.
Em uma série de postagens, Departamento de Estado detalhou as acusações contra cada grupo. A Antifa Ost, por exemplo, foi descrita como uma “organização terrorista conhecida por usar martelos em ataques premeditados contra vítimas indefesas” e que já havia sido classificada como terrorista pela Hungria após agressões em Budapeste.
A FAI/FRI, na Itália, é apontada como uma coalizão de “anarquistas violentos” que reivindicou atentados com explosivos e envio de bombas a políticos e sedes diplomáticas, incluindo um ataque em 2012 que feriu o diretor da empresa nuclear Ansaldo Nucleare. Já na Grécia, os grupos Justiça Proletária Armada e Autodefesa Revolucionária de Classe são acusados de utilizar dinamite e artefatos explosivos contra o Ministério do Trabalho e instalações da polícia.
O Departamento de Estado informou ainda que as designações entram em vigor no dia 20 de novembro e que as investigações continuam em cooperação com países europeus. A medida amplia o alcance da política antiterrorismo do governo Trump.
