quinta-feira , 3 julho 2025
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Eduardo Bolsonaro defende Wajngarten e diz que demissão do PL foi “confusa”

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) saiu em defesa de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do PL e aliado histórico do ex-presidente Jair Bolsonaro, após a polêmica demissão do advogado do partido.

Em publicação nesta quarta-feira (2), Eduardo afirmou que Wajngarten teria “mil motivos” para se voltar contra o partido ou o ex-presidente, mas optou por manter lealdade.

“O Wajngarten nos conheceu antes de 2018, num momento em que pouquíssimos aderiam ao projeto Jair Bolsonaro. Ele não tem mandato, saiu do PL de uma maneira no mínimo confusa, ou seja, teria mil motivos para se revoltar e jogar pedras no JB/PL”, escreveu Eduardo em sua conta no X (ex-Twitter).

A demissão de Wajngarten ocorreu em maio, após o vazamento de mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e também investigado no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado. A conversa, de 27 de janeiro de 2023, ocorreu logo após a hipótese de o PL lançar Michelle Bolsonaro como alternativa eleitoral caso Jair Bolsonaro ficasse inelegível em 2026.

Na troca de mensagens, Cid envia uma notícia sobre a possível candidatura de Michelle, ao que responde: “Prefiro o Lula”. Wajngarten então concorda: “Idem”.

Apesar da repercussão negativa entre aliados de Michelle e da ala mais ideológica do bolsonarismo, Wajngarten não fez críticas diretas a Bolsonaro após sua saída do partido.

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Em entrevista à CNN Brasil também nesta quarta-feira, Wajngarten tentou conter os danos à sua imagem dentro do campo bolsonarista. Disse que, caso Jair Bolsonaro não possa disputar as eleições de 2026, seus dois nomes preferenciais para substituí-lo são o próprio Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro.

A sinalização é interpretada como um gesto de reaproximação política, após semanas de desgaste entre as alas do PL.

Reação do PL

A demissão de Wajngarten ocorreu em meio a um cenário de instabilidade no comando da comunicação do PL, que tenta encontrar alternativas viáveis para 2026 diante da incerteza jurídica envolvendo Jair Bolsonaro. A legenda enfrenta o desafio de manter unidade entre seus quadros mais tradicionais, bolsonaristas puros e grupos que já cogitam um “plano B” eleitoral.

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A repercussão do caso evidencia as divisões internas no bolsonarismo, entre setores fiéis a Michelle Bolsonaro, defensores da candidatura de Eduardo e aliados que, como Wajngarten, já cogitam novos caminhos — inclusive com menos resistência a nomes da centro-direita ou até da oposição moderada.

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