quinta-feira , 11 setembro 2025
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Dino lembra morte de Charlie Kirk para defender repressão do Estado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, lembrou na sessão desta quinta-feira (11) do assassinato do ativista Charlie Kirk, ocorrido nesta quarta nos EUA. Para o ministro, a morte seria um exemplo de que “a paz social não depende apenas do perdão”. O voto da ministra Cármen Lúcia foi interrompido, nesta quinta-feira (11), por apartes dos ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes.

“Ontem, infelizmente, houve um grave crime político. Um jovem que é de uma posição política aparentemente do lado do atual presidente dos EUA (mas pouco importa) levou um tiro”, disse Dino.

Segundo o ministro, o episódio mostraria que “às vezes a paz se obtém pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do Estado”, não pelo perdão. Ele ainda citou o escritor francês Victor Hugo para embasar a reflexão.

Desde terça-feira (9), os integrantes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal apresentam seus votos na ação penal que julga a suposta tentativa de golpe de Estado que teria sido liderada por Jair Bolsonaro (PL). Nesta quinta, a maioria do colegiado votou para condenar o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Confira a íntegra do aparte de Dino:

“Vou fazer um aditamento sobre a situação dos EUA. Ontem, infelizmente, houve um grave crime político. Um jovem que é de uma posição política aparentemente do lado do atual presidente dos EUA (mas pouco importa) levou um tiro. E é curioso notar, porque há uma ideia segundo a qual anistia, o perdão, é igual à paz. E foi feito o perdão nos EUA, mas não há paz. Porque, na verdade, o que define a paz que nós sempre devemos buscar não é a existência do esquecimento. Às vezes a paz se obtém pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do Estado. Então, Victor Hugo deve ter razão nessa reflexão.”


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