terça-feira , 11 novembro 2025
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“Devastação”, “destruição”: tornado no Paraná ganha destaque no exterior

As cenas de destruição e as mortes ocorridas no Paraná após a passagem de um poderoso tornado que atingiu o estado na última sexta-feira, receberam destaque na imprensa do exterior no final de semana.

No sábado, o New York Times informou que chuvas torrenciais e ventos de mais de 240 km/hora “deixaram um rastro de devastação no estado do Paraná”. O jornal americano detalhou que o tornado arrancou telhados de prédios, matou pelo menos cinco pessoas – agora há seis mortes confirmadas – e feriu outras dezenas, citando autoridades brasileiras, como o governador do estado, Ratinho Júnior.

A emissora americana CBS também noticiou a catástrofe, destacando os estragos causados nas cidades de Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, onde há registros de mortos após a passagem do tornado.

“O governo informou que mais de 750 pessoas, incluindo crianças e gestantes, receberam atendimento médico. Dessas, pelo menos 10 foram submetidas a cirurgia e nove permanecem em estado grave”, informou a publicação.

No domingo, o jornal argentino La Nacion também deu destaque para a devastação na região brasileira.

A publicação citou a proximidade com a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (Cop-30), que acontece no Brasil, nesta segunda-feira (10), e relembrou as enchentes sem precedentes que atingiram a mesma região sul do Brasil, deixando mais de 200 mortos e dois milhões de habitantes afetados no Rio Grande do Sul, no ano passado, “em um dos piores desastres naturais da história recente do país”.

O jornal El País também relacionou o tema à proximidade com a cúpula climática no Brasil. “O epicentro da destruição, a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, fica a 300 quilômetros das famosas Cataratas do Iguaçu e a 3.200 quilômetros ao sul de Belém, cidade amazônica que sedia a Cop-30”, destacou.

A publicação espanhola afirmou que “eventos climáticos extremos” se tornaram mais comuns com o aumento da temperatura do planeta. “Essa situação é muito visível no Brasil. Há um ano, o estado do Rio Grande do Sul, também na região Sudeste, a mais desenvolvida do país, foi inundado por enchentes que mataram mais de 200 pessoas”.

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