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O descarrilamento do Elevador da Glória, um emblemático bonde turístico do centro de Lisboa, deixou ao menos 17 mortos e 21 pessoas feridas nesta quarta-feira (3), cinco delas em estado grave.
Segundo informações do jornal Diário de Notícias, a composição ficou desgovernada e atingiu um prédio na rua da Glória.
O Elevador da Glória liga a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto e ao mirante de São Pedro de Alcântara, um dos locais mais visitados da capital de Portugal. O local foi isolado. O descarrilamento será investigado pela Polícia Judiciária. O jornal O Público informou que um cabo de segurança teria se rompido.
A Companhia Carris de Ferro de Lisboa, responsável pela operação do bonde, informou em comunicado que a mais recente manutenção geral, que ocorre a cada quatro anos, foi realizada em 2022 e a última reparação intermediária, que é realizada de dois em dois anos, foi feita em 2024.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, “lamentou profundamente” o acidente em comunicado publicado no site da presidência.
“O presidente da República manifesta as suas condolências e solidariedade para com as famílias afetadas por esta tragédia e espera que o acidente seja rapidamente esclarecido pelas entidades competentes”, apontou a nota.
Também em comunicado, o primeiro-ministro Luís Montenegro manifestou “profunda consternação e solidariedade às vítimas e suas famílias” e disse que “o governo está em contato permanente e articulação estreita com a Câmara Municipal”.
Em nota, o Itamaraty lamentou o acidente e disse que por ora não há registro de vítimas brasileiras. Entre os mortos estão cidadãos portugueses, da Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Cabo Verde, Itália, França e Marrocos.
