terça-feira , 26 agosto 2025
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Deputado do PT pede prisão preventiva de Bolsonaro por “risco de fuga”

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) pediu nesta quinta-feira (10) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decrete a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Correia apontou um suposto “risco de fuga” após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoiar o ex-mandatário.

O pedido de providências havia sido protocolado em março. Agora, Correia pede que o ministro reavalie a imposição de medidas cautelares ou decrete a prisão do ex-presidente. Para o parlamentar, as recentes declarações de Trump “criam uma narrativa internacional para justificar um eventual pedido de asilo político” de Bolsonaro.

Correia pede ainda que Moraes determine o uso de tornozeleira eletrônica, proíba o ex-mandatário de se ausentar de Brasília sem autorização judicial e de se aproximar de embaixadas estrangeiras. O documento foi protocolado no inquérito das milícias digitais.

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Bolsonaro é réu na ação penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Trump impôs uma taxação de 50% sobre os produtos brasileiros nesta quarta-feira (9). Além de motivos comerciais, o líder americano destacou que a postura do STF contra Bolsonaro também contribuiu para a elevação das tarifas.

A Embaixada dos EUA no Brasil endossou a manifestação de Trump em favor de Bolsonaro. “Decerto, os fatos em cadeia aqui expostos reacendem, ainda com mais força, a possibilidade de fuga do ex-presidente, o que exige das Instituições de Justiça atuação célere e hábil a garantir a aplicação da lei”, disse Correia.

Bolsonaro cancelou todos os seus compromissos em julho por recomendação médica, após enfrentar novas crises de soluços e vômitos, e tem se manifestado pelas redes sociais. A ação penal sobre a suposta trama golpista está na fase alegações finais no Supremo.

Em fevereiro de 2024, Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria no Brasil. A estadia foi divulgada pelo jornal americano The New York Times e ocorreu quatro dias depois de ter tido seu passaporte apreendido pela Polícia Federal. Na ocasião, o ex-presidente disse que “não há crime nenhum em dormir na embaixada, conversar com embaixador”.

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