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Delegado da PF que investiga esquema de venda de sentenças pede para deixar o caso

VANESSA MORENO

DO REPÓRTERMT

O delegado da Polícia Federal Marco Bontempo pediu para sair do comando da investigação sobre venda de decisões judiciais, que ocorrem no âmbito da Operação Sisamnes, deflagrada após a morte do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023, em Cuiabá. Antes de pedir para sair, Bontempo entregou o relatório parcial apontando o balanço do que foi produzido e as próximas diligências do caso.

De acordo com o Estadão, a PF pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin o aprofundamento da apuração sobre os assessores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também em relação à filha de um ministro do STJ.

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A redistribuição do caso para outro delegado ainda não foi formalizada, mas Marco Bontempo já comunicou sua saída à chefia da Coordenação de Inquéritos Especiais (Cinq), responsável pelos casos que tramitam no STF.

Ainda de acordo com o Estadão, Bontempo alegou que está deixando as investigações por problemas de saúde decorrente de um excessivo volume de trabalho na Operação Sisamnes.

O delegado estava à frente do caso desde o início. Foi ele quem concluiu as investigações sobre a venda de sentença praticadas pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Sebastião de Moraes e João Ferreira Filho, e do juiz de Vila Rica Ivan Lúcio Amarante. Também foi Bontempo que atuou na prisão do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves e no afastamento de servidores do STJ.

Agora, o caso deverá ser redistribuído para um delegado experiente, que irá trabalhar com a mesma equipe de agentes que tem analisado as provas desde o início.


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