terça-feira , 26 agosto 2025
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Cuiabanos reclamam que estacionamento pago nas ruas do Centro "cobra, mas não cuida"

DO REPÓRTERMT

Uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em favor da empresa CS Mobi trouxe à tona novamente a discussão a respeito do estacionamento rotativo em Cuiabá. Na última semana, a Terceira Câmara de Direito Público e Coletivo anulou, por unanimidade, uma liminar da 4ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, que impedia o bloqueio de valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em benefício da concessionária do estacionamento rotativo.

A liminar havia sido concedida à Prefeitura de Cuiabá, que tenta encontrar uma solução para o caso, já que entende que a autorização que permitiu que os recursos federais do FPM fossem colocados como garantia para o pagamento dos serviços é ilegal, porque não foi aprovado na Câmara de Cuiabá.

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Diante disso, a Prefeitura recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que a empresa CS Mobi possa realizar descontos diretamente no FPM.

Com a discussão reaquecida, o foi às ruas ouvir da população o que estão achando do estacionamento rotativo na prática.

Confira abaixo: 

 

Em conversa com a imprensa, o prefeito Abilio Brunini (PL) disse que estuda pagar a multa de rescisão, estimada em R$ 130 milhões, e que prefere o fim do contrato do que a continuidade dos serviços na forma como foram estabelecidas pelo ex-prefeito.

“Eu já pedi para a nossa procuradoria que abra um procedimento para acabar com esse contrato. Eu estou interessado em romper com a CS Mobi, quero romper. ‘Ah, mas vai dar uma dívida de cento e trinta e poucos milhões’. Eu prefiro assumir a dívida de cento e trinta e poucos milhões do que ficar trinta anos com uma dívida que vai sair muito mais cara do que isso”, afirmou o prefeito em entrevista.

O foi às ruas e ouviu a população que usa o serviço, que vem sendo muito criticado.

“A gente paga um serviço que, se roubarem (a minha moto), eles não vão arcar com o custo”, disse um motociclista.

Outra motorista destacou que muitos usuários não têm o dinheiro para pagar pelo serviço. “Tirar do bolso da população aquilo que a gente já nem tem”, afirmou.

O contrato entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa CS Mobi foi firmado na época da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), em que foi acordado uma validade de 30 anos e custaria cerca de R$ 650 milhões aos cofres públicos do município.


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