segunda-feira , 25 agosto 2025
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Ciro Nogueira diz que Lula precisa aprender a lidar com Congresso de maioria liberal

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou nesta quinta (3) que a oposição ao governo está disposta a fazer um acordo para reduzir a crise entre o Planalto e o Congresso, intensificada após a derrubada do decreto presidencial que aumentava o IOF para reforçar a arrecadação e fechar as contas públicas deste ano.

O aceno, no entanto, foi feito com condicionantes que atingem em cheio a estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da militância de esquerda de atacar os parlamentares – principalmente o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Ciro Nogueira afirmou que a oposição não quer “derrubar Lula”, mas que ele precisa aprender a lidar com um Congresso de maioria liberal.

“Nós não queremos derrubar o presidente Lula, nem inviabilizar o governo. Mas, este é um Congresso de maioria liberal, e o presidente precisa aprender a lidar com ele”, disse em entrevista à GloboNews.

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O senador ressaltou que a oposição está disposta a negociar com o governo – em conversas que já estão ocorrendo nos bastidores – para que o ajuste fiscal não seja feito apenas em cima do aumento da arrecadação. Mas, que atinja outros gastos tanto do Poder Executivo como do próprio Legislativo.

“O que nós não aceitamos é pura e simplesmente um ajuste em cima do aumento do IOF. Se o governo quiser sentar para definir um corte linear que envolve inclusive emendas, que não tenha vencedor e nem vencidos, uma solução negociada, nós estamos dispostos”, seguiu.

A possibilidade de se fazer um corte nas emendas já havia sido ventilada pela ministra Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, como uma ameaça caso o decreto do IOF fosse derrubado – e reafirmado por ela depois por conta da necessidade de contingenciamento de recursos. Estimativas iniciais apontam uma perda de R$ 12 bilhões em arrecadação neste ano sem a taxação.

Também se chegou a citar um corte linear de 10% em subsídios do governo federal a diversos setores da economia, que deve ser pedido pelo Ministério da Fazenda ao Congresso nas próximas semanas.

O aceno por um acordo ocorre num momento de tensão, em que Lula reclamou de Hugo Motta e que o próprio PT oficializou a estratégia de usar influenciadores e militância nas redes sociais para atacar os parlamentares.

Por outro lado, tanto Gleisi como o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, entraram em campo para colocar panos quentes, defendendo Motta de ataques mais incisivos e negando que haja uma crise entre o governo e os parlamentares.

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