terça-feira , 26 agosto 2025
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China reage a plano dos EUA e propõe aliança global em Inteligência Artificial

O governo dos Estados Unidos apresentou nesta semana um plano estratégico ambicioso para dominar a corrida global pela Inteligência Artificial. A iniciativa, liderada pelo presidente Donald Trump, promete uma IA “sem viés ideológico”, investimentos pesados em infraestrutura e o fortalecimento das exportações americanas do setor.

O anúncio em Washington provocou reação imediata de Pequim. Neste sábado (26), o primeiro-ministro chinês Li Qiang propôs a criação de uma organização internacional voltada à regulamentação e à colaboração em IA. O discurso ocorreu durante a Conferência Mundial de Inteligência Artificial, realizada anualmente em Xangai.

Sem mencionar diretamente os EUA, Li defendeu a necessidade de um “consenso global” sobre os riscos da IA, afirmando que o desenvolvimento da tecnologia deve ser acompanhado de governança conjunta. A China sinalizou ainda disposição em compartilhar avanços com o chamado “Sul Global” — países em desenvolvimento com interesse na adoção da tecnologia.

Segundo o premiê chinês, a governança global sobre a IA ainda é “fragmentada” e há grandes diferenças nos modelos regulatórios. Para ele, é urgente “fortalecer a coordenação internacional e estabelecer um quadro comum com amplo consenso”.

Investida americana

Do outro lado, os Estados Unidos deram um passo concreto rumo à supremacia tecnológica. Na quarta-feira (23), a Casa Branca anunciou um plano de ação dividido em três pilares. 

Um deles é a Infraestrutura e energia com o objetivo de acelerar a construção de data centers e liberar grandes projetos energéticos, facilitando licenças e autorizações para garantir o avanço da IA no país.

Outro pilar diz respeito a Diplomacia tecnológica, indicando que agências como o Banco de Exportação e Importação serão mobilizadas para ampliar a presença global da tecnologia americana. O objetivo é fortalecer as exportações e garantir protagonismo internacional. 

O terceiro pilar é o da IA sem viés ideológico: o plano proíbe que órgãos federais adquiram sistemas de IA com tendências ideológicas. Para Trump, é preciso garantir liberdade de expressão e combater agendas que distorcem a realidade. “Estamos imersos em uma corrida global pela liderança em IA — e queremos que os Estados Unidos vençam”, afirmou Donald Trump durante o anúncio do plano de ação.

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