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Casa Branca rebate Lula e diz que Trump é “líder do mundo livre”

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, rebateu nesta quinta-feira (17) declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que em entrevista à CNN americana afirmou que o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, não foi eleito para ser o “imperador do mundo”.

Lula havia feito o comentário mais cedo em entrevista à jornalista Christiane Amanpour. “O Judiciário no Brasil é independente. O presidente da República não tem qualquer influência”, afirmou, em referência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por acusações de uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

“[Bolsonaro] não está sendo julgado pessoalmente. Ele está sendo julgado pelos atos que tentou organizar para dar um golpe de Estado”, disse Lula.

“Não podemos deixar o presidente Trump esquecer que ele foi eleito para governar os EUA. Ele não foi eleito para ser o imperador do mundo”, acrescentou o presidente brasileiro.

Em carta enviada a Lula no último dia 9, na qual anunciou que pretende impor uma sobretaxa de 50% na importação de produtos brasileiros, Trump alegou que Bolsonaro é vítima de perseguição judicial, que decisões “secretas e ilegais” do ministro do STF Alexandre de Moraes relativas a big techs americanas representaram ataques à liberdade de expressão de cidadãos americanos e que o Brasil adota práticas comerciais injustas contra os Estados Unidos.

Nesta quinta-feira, em coletiva na Casa Branca, Leavitt abordou as declarações de Lula à CNN. “O presidente [Trump] certamente não está tentando ser o imperador do mundo. Ele é um presidente forte para os Estados Unidos e também é o líder do mundo livre”, respondeu a secretária de imprensa, segundo informações da CNN. “E vimos uma grande mudança em todo o mundo devido à forte liderança deste presidente.”

Leavitt lembrou que, além da carta enviada por Trump, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos abriu nesta semana uma investigação sobre práticas comerciais do Brasil, que vai apurar supostos indícios de prejuízo à competividade de empresas americanas, no comércio digital e em serviços de pagamento eletrônico (como o Pix) e nas falhas no combate ao desmatamento ilegal, entre outros pontos.

“O presidente sempre age no melhor interesse do povo americano e dos Estados Unidos da América e continuará fazendo isso”, disse a secretária.

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