terça-feira , 23 setembro 2025
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Casa Branca diz que carta de Maduro estava cheia de mentiras e que postura com a Venezuela não mudou

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou nesta segunda-feira (22) que o presidente Donald Trump recebeu uma carta do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, com uma proposta de diálogo, mas disse que o envio da mensagem não muda a posição dos Estados Unidos diante do regime chavista.

“Vimos esta carta. Francamente, acredito que Maduro repetiu muitas mentiras nela, e a posição do governo sobre a Venezuela não mudou”, disse Leavitt em entrevista coletiva.

A porta-voz lembrou que Washington considera “o regime de Maduro ilegítimo, e o presidente Trump demonstrou claramente sua disposição de usar todos os meios necessários para deter o tráfico ilegal de drogas letais do regime venezuelano para os Estados Unidos”.

No sábado (20), a agência Reuters, que teve acesso ao documento, informou que a carta foi enviada em 6 de setembro, quatro dias depois de um ataque americano a uma embarcação com drogas no Mar do Caribe, que, segundo a gestão Trump, era da gangue venezuelana Tren de Aragua. Onze pessoas a bordo foram mortas.

“Presidente, espero que juntos possamos derrotar as falsidades que mancharam nosso relacionamento, que deve ser histórico e pacífico”, escreveu Maduro na carta.

“Estas e outras questões estarão sempre abertas para uma conversa direta e franca com seu enviado especial [Richard Grenell] para superar o ruído da mídia e as notícias falsas”, acrescentou o ditador.

Na carta, Maduro reafirmou a alegação de que seu regime não está ligado ao tráfico de drogas – a Casa Branca considera que o ditador é líder do Cartel de los Soles e oferece US$ 50 milhões por informações que levem à sua captura e/ou condenação.

“Este é o caso mais flagrante de desinformação contra a nossa nação, com o objetivo de justificar uma escalada para um conflito armado que infligiria danos catastróficos a todo o continente”, escreveu Maduro.

No domingo (21), a vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, confirmou que Maduro enviou a carta a Trump.

No final de agosto, o governo Trump enviou oito navios de guerra e um submarino nuclear para as águas do Mar do Caribe próximas da Venezuela, com o objetivo de evitar a chegada de drogas ao território americano, operação que a ditadura venezuelana considera uma “desculpa” para uma intervenção militar no país sul-americano.

Dias depois, os EUA também enviaram caças F-35 para um aeródromo em Porto Rico para que sejam realizadas operações contra cartéis de drogas no Caribe.

Desde o começo do mês, ao menos quatro embarcações com drogas foram atingidas por ataques militares americanos no Mar do Caribe. Em resposta, o regime de Maduro vem realizando operações e mobilizações militares e aumentando a retórica belicista.

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