sexta-feira , 5 setembro 2025
💵 DÓLAR: Carregando... | 💶 EURO: Carregando... | 💷 LIBRA: Carregando...

Câmara instala comissão para analisar PEC da Segurança Pública

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quarta-feira (3) os membros da Comissão Especial responsável por debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

O deputado Aluísio Mendes (Republicanos-MA) foi escolhido para presidir a Comissão Especial, enquanto Mendonça Filho (União Brasil-PE), que já havia sido relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), permanece responsável pela relatoria do projeto.

O colegiado, composto por 34 titulares e igual número de suplentes, tem o objetivo de discutir e votar a proposta antes do encaminhamento ao Plenário. A PEC foi enviada ao Congresso Nacional em abril pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e figura entre as prioridades do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

 “São parlamentares com ampla experiência na área, o que garantirá um debate técnico e qualificado. A segurança pública é uma prioridade desta Casa e do povo brasileiro”, afirmou Hugo Motta ao justificar as indicações.

A PEC propõe a inclusão do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) na Constituição Federal, buscando equiparar sua modelagem à do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto também insere o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) no rol constitucional, com o intuito de resguardar seus recursos e impedir contingenciamentos.

Outro ponto central é a ampliação das competências da Polícia Federal para atuar em crimes ambientais, organizações criminosas e milícias privadas de repercussão interestadual ou internacional.

Durante a tramitação na CCJ, Mendonça Filho retirou da PEC o trecho que previa competência privativa da União sobre normas gerais de segurança pública para atender a demandas dos governadores, que temiam perda de autonomia. A separação dos fundos Nacional de Segurança Pública e Penitenciário foi mantida, com vedação a contingenciamento e diretrizes para repasse entre União, estados e municípios.

Mendonça Filho também rejeitou a troca do nome Polícia Rodoviária Federal por Polícia Viária Federal, citando custos superiores a R$ 250 milhões e a necessidade de aprimoramento do efetivo e treinamento para expansão de funções, mas não de alteração de nome.

A comissão tem até 40 sessões do Plenário da Câmara para votar a proposta, sendo as emendas admitidas apenas nas dez primeiras sessões. Para aprovação em Plenário, a PEC requer apoio de no mínimo 308 deputados em dois turnos. Caso avance na Câmara, o texto segue para análise em comissão e votação no Senado, onde precisa de 49 votos favoráveis em dois turnos.

fonte

Verifique também

Empresários escutam de americanos que solução para tarifaço está no Brasil

Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da AmCham Brasil buscaram em Washington, nesta …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *