segunda-feira , 25 agosto 2025
💵 DÓLAR: Carregando... | 💶 EURO: Carregando... | 💷 LIBRA: Carregando...

Brasileiro é condenado à prisão perpétua por assassinato com espada samurai em Londres

O brasileiro Marcus Arduini Monzo foi condenado nesta sexta-feira (27) à prisão perpétua em Londres por assassinar com uma espada samurai Daniel Anjorin, de 14 anos, e tentar matar outras três pessoas durante um ataque em 2024 que chocou o Reino Unido.

Ao proferir a sentença, o juiz do tribunal criminal de Old Bailey detalhou que o acusado deverá cumprir um mínimo de 40 anos na prisão antes da possibilidade de liberdade condicional, embora esses anos sejam reduzidos para 38 ao se descontar a prisão preventiva.

De acordo com o Conselho de Sentenciamento do país, uma pessoa condenada à prisão perpétua terá a pena de reclusão revista após o tempo mínimo determinado pelo juiz. Se a revisão decidir pela soltura, o réu permanecerá em liberdade condicional pelo resto da vida.

Durante o julgamento, foi revelado que Monzo, um ex-entregador de 37 anos, havia matado e esfolado seu gato antes de sair armado pelas ruas do bairro de Hainault, no nordeste da capital britânica, em 30 de abril de 2024.

Segundo detalhou a promotoria, ele atropelou com sua van um transeunte, Donato Iwule, e depois perseguiu e atacou Daniel pelas costas, causando-lhe ferimentos fatais no pescoço e no peito.

Depois, feriu gravemente uma policial, invadiu a casa de uma família colombiana que dormia com sua filha pequena e feriu um inspetor de polícia antes de ser dominado.

“Durante 20 minutos, membros do público foram atacados, policiais ficaram gravemente feridos, um casal foi aterrorizado em sua própria casa e um jovem talentoso foi assassinado”, afirmou o juiz ao proferir a sentença. “Você, Marcus, fez tudo isso”, acrescentou.

O magistrado destacou que Daniel era “um garoto inteligente, feliz e musicalmente dotado”, cuja morte “devastou” sua família.

Ele também afirmou que o comportamento de Monzo foi consequência do “consumo prolongado e intencional de maconha”, apesar de ele mesmo saber que isso lhe causava paranoia e ataques de pânico.

“Sua decisão de consumir maconha durante meses foi a causa dominante do seu estado naquele dia”, disse o juiz, que apontou que seu “bom caráter anterior” foi limitado como atenuante pelo uso reiterado de drogas ilícitas.

Durante o processo, soube-se que Monzo tinha acessado conteúdo misógino e extremista na internet e que, após sua prisão, comparou seu comportamento com o filme “Jogos Vorazes”, além de afirmar que tinha uma personalidade dupla de “assassino profissional”.

O tribunal o declarou culpado pelo assassinato de Daniel, por três tentativas de homicídio, um crime de lesão corporal dolosa, invasão de domicílio com violência e posse de armas brancas, entre elas a espada samurai.

Segundo informações da agência Reuters, Monzo disse que não se lembrava de ter realizado os ataques e seus advogados argumentaram que ele não deveria ser considerado culpado, pois sofria de psicose induzida por maconha.

fonte

Verifique também

Trump quer enviar Guarda Nacional para conter crime em mais cidades democratas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (24) que pretende ampliar o …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *