quinta-feira , 3 julho 2025
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Associação de Big Techs organiza almoço paralelo ao “Gilmarpalooza” em Lisboa

A Associação Latinoamericana de Internet (Alai), que tem Big Techs como associadas, promoveu nesta quarta-feira (2) um almoço em paralelo à agenda oficial do Fórum de Lisboa – apelidado de Gilmarpalooza em referência ao ministro Gilmar Mendes, um dos promotores do evento anual.

A lista de convidados do almoço da Alai não foi divulgada, mas o senador Eduardo Gomes (PL-TO), vice-presidente do Senado, divulgou em suas redes sociais que participou do encontro.

De acordo com a associação, em nota enviada ao jornal Estadão, o almoço em Lisboa faz parte de um “esforço contínuo de facilitar espaços de diálogo abertos, respeitosos e produtivos entre representantes de todos os setores”.

“Participamos de todos os espaços possíveis de diálogo com atores da América Latina e realizamos diversas atividades com o objetivo de fomentar a interação e o intercâmbio entre diferentes grupos de interesse. Acreditamos que a colaboração e o diálogo ativo entre múltiplos setores são fundamentais para a construção de políticas públicas que favoreçam modelos de desenvolvimento mais inclusivos, baseados na transformação digital e que tragam benefícios reais para toda a população da América Latina — incluindo, naturalmente, o Brasil”, continua a Alai em nota.

A Alai se define como “uma voz de autoridade para a indústria da internet latino-americana, expressando, promovendo e defendendo seus pontos de vista (…) em diversas esferas públicas e privadas”. Ela tem como associados Google, Meta, X, Amazon e TikTok.

Algumas dessas empresas possuem processos no Supremo Tribunal Federal (STF), que terá cinco ministros presentes no Gilmarpalooza, entre eles Luís Roberto Barroso (presidente da Corte), Gilmar Mendes, André Mendonça, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

Para ficar em um exemplo, na semana passada o STF declarou parcialmente inconstitucional o artigo 19 do Marco Civil da Internet, impactando diretamente algumas das empresas em questão. A decisão estabelece que redes sociais que mantiverem no ar conteúdos classificados como “condutas antidemocráticas” poderão ser responsabilizadas civilmente caso não adotem mecanismos prévios de prevenção ou retirada do conteúdo. Além disso, a decisão prevê que os conteúdos devam ser, obrigatoriamente, retirados do ar mesmo sem ordem judicial.

A Meta, por exemplo, proprietária do WhatsApp, Instagram e Facebook, chegou a demonstrar preocupação “com as implicações da decisão do STF sobre a liberdade de expressão”. O Google também manifestou preocupação quanto à liberdade de expressão e à economia digital.

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BTG oferecerá happy hour novamente

O banco BTG, que também tem processos de seu interesse tramitando no STF, irá oferecer, fora da agenda oficial do Fórum de Lisboa, um happy hour a ministros, políticos, advogados e outros empresários que marcarão presença no evento em Portugal. A informação é do jornal Estadão.

Ano passado, o banco já havia oferecido um mesmo evento para autoridades do Judiciário e Legislativo em um luxuoso restaurante português. O evento chegou a ser concorrido e disputado entre figuras ligadas à advocacia e lobistas.

Na ocasião, estiveram presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, além dos deputados Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Antônio Brito (PSD-BA).

Na edição do Fórum de 2025, cinco executivos do Banco BTG, entre eles, o chairman, André Esteves, estarão presentes.

Em nota ao jornal paulista, o BTG afirmou que o banco é “frequentemente convidado a participar de eventos diversos que abordam temas relevantes para o Brasil e o mundo”.

A instituição também salientou que os seus porta-vozes habitualmente participam de painéis do tipo sem pagamento de cachê e que o “BTG Pactual não é patrocinador do Fórum de Lisboa, apenas convidado e, como em outros eventos, arca com as despesas de seus executivos participantes”.

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