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Após ser interceptada, flotilha com Greta diz que vai continuar ações “até que Palestina seja livre”

A organização da Flotilha Global Sumud afirmou nesta sexta-feira (3) que continuará suas iniciativas contra Israel “até que a Palestina seja livre”, mesmo após a Marinha israelense interceptar todas as 42 embarcações que partiam rumo à Faixa de Gaza. Em comunicado, os ativistas declararam que “não vamos parar até que o genocídio termine; não vamos parar até que a Palestina seja livre”.

O último barco da missão, chamado Marinette, de bandeira polonesa, foi abordado nesta manhã no Mediterrâneo, quase 24 horas depois de Israel anunciar o fim da operação contra a flotilha. A embarcação transportava seis tripulantes que se somaram aos 473 já detidos, elevando para 479 o total de ativistas sob custódia do governo israelense.

A flotilha havia partido de Barcelona no início de setembro, reunindo cerca de 500 participantes – entre eles a ativista sueca Greta Thunberg – de mais de 40 países. Outros barcos se juntaram a partir de portos da Tunísia, Itália e Grécia. Ao longo da viagem, os ativistas enfrentaram problemas técnicos e denunciaram ataques de drones israelenses, mas insistiram em prosseguir até Gaza, alegando a entrega de ajuda humanitária como justificativa.

Todos os detidos foram transferidos para a prisão de Saharonim, no deserto do Neguev, de onde devem ser deportados, informou a advogada da equipe jurídica da flotilha, Loubna Tuma, à Agência EFE. Casos semelhantes em missões anteriores terminaram com a expulsão dos estrangeiros envolvidos.

Mesmo com a operação concluída, os organizadores afirmam que a missão não chegou ao fim e contam com respaldo de governos, sindicatos e entidades internacionais. Nos últimos dois dias, ocorreram protestos em dezenas de cidades pelo mundo em apoio à flotilha. Na Itália, uma greve nacional reuniu milhares de pessoas em defesa da flotilha, enquanto em Kuala Lumpur, capital da Malásia, cerca de 5 mil manifestantes criticaram a prisão dos tripulantes – incluindo 23 cidadãos malaios.

Entre os detidos, há ativistas de países como Brasil, Espanha, Grécia, Suíça, Bélgica, Turquia, Argentina, México, Alemanha, Tunísia, Líbia, França e Colômbia. Esses governos e grupos militantes de esquerda pedem a libertação imediata dos estrangeiros e o fim do bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza.

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