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Apoiadores de Bolsonaro repercutem interrogatório no STF: “discordar não é golpe”

Parlamentares da oposição e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro repercutiram nesta terça-feira (10) o depoimento do ex-mandatário no Supremo Tribunal Federal (STF), como parte do inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe.

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No depoimento, Bolsonaro disse que sempre atuou “dentro das quatro linhas” da Constituição, refutou a elaboração de qualquer “minuta do golpe” e protagonizou um momento de descontração com o magistrado durante o interrogatório. Bolsonaro destacou que golpe de Estado “é uma coisa abominável” e reiterou que a possibilidade de ruptura institucional “nem sequer foi cogitada no meu governo”.

“Bolsonaro simplesmente deu um show! Refutou cada acusação infundada, com muita tranquilidade e segurança.Desenhou ao PGR que criticar urna eletrônica não é crime, é opinião, o que em nenhuma hipótese é crime num país democrático”, escreveu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

De acordo com a líder da Minoria, Caroline de Toni (PL-SC), Bolsonaro conseguiu resumir “com clareza o que muitos tentam distorcer”. “Com tranquilidade e firmeza, ele refutou cada acusação absurda, mostrando que criticar o sistema eleitoral é um direito, não um crime. Em um país livre, discordar não é golpe, é liberdade de expressão”, disse.

“Ao citar falas públicas, entrevistas e transmissões ao vivo, provou que nunca defendeu ruptura institucional. Pelo contrário: sempre esteve ao lado da Constituição. Quem tenta transformar opinião em crime, na verdade, quer silenciar quem pensa diferente. E isso, sim, é uma ameaça real à democracia.”, acrescentou a deputada.

Para o deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE), “Bolsonaro é inocente”. “Não roubou a Petrobras, não ganhou triplex nem sítio de “amigo”, não lavou dinheiro, nem se aliou a bandido. Ele enfrentou o sistema. Isso não é justiça, é perseguição política pra silenciar quem representa milhões de brasileiros!”, declarou.

Em relação ao pedido de Bolsonaro ao Moraes para ele ser o seu vice, o deputado licenciado Eduardo Bolsoanaro, filho do ex-presidente, reforçou que foi apenas “ironia” e não uma “piada” como alguns repercutiram na rede social.

“Qualquer pessoa com 2 neurônios entendeu a ironia da fala do @jairbolsonaro, entendeu que a ÚLTIMA pessoa no planeta que seria escolhida para vice dele seria o Moraes. Ele apenas usou a oportunidade para mostrar que será candidato à Presidência em 2026”, escreveu.

Já o senador Magno Malta (PL-ES) disse que viu no depoimento “a serenidade de quem fala a verdade”. “Em meio a tantas narrativas e mentiras, a tranquilidade de Bolsonaro é fruto da fé, da certeza de que o bem sempre vence”, declarou na rede X.

Malta ainda reforçou que o povo brasileiro segue em jejum e em oração “por justiça e liberdade”. “Que os inocentes sejam libertos, e que os culpados respondam por seus atos. Os brasileiros não serão silenciados!”, concluiu.

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“Bolsonaro desmonta narrativa do golpe”

O ex-deputado Deltan Dallagnol afirmou que “Bolsonaro desmonta a narrativa de golpe ao afirmar para Moraes que recebeu o futuro ministro da Defesa de Lula e nomeou os comandantes militares indicados por ele para efetuar uma transição pacífica de poder”.

“A medida, tomada ainda durante seu mandato, mostra que Bolsonaro não apenas facilitou a transição, como também respeitou o resultado das eleições, contrariando a narrativa de que foi tentado um golpe de Estado. Se Bolsonaro de fato tivesse tentado dar um golpe, teria mantido sua própria cúpula militar e bloqueado qualquer transição, mas fez exatamente o oposto”, escreveu Dallagnol.

Segundo Dallagnol, “o gesto é considerado fundamental para a sua defesa, já que reforça o argumento de que não houve execução de qualquer tentativa de ruptura institucional”.

Após depoimento, Bolsonaro se manifestou pela rede social

Mais cedo, o ex-presidente comentou pela rede X sobre o comparecimento ao STF e disse que saiu “com a consciência tranquila e o espírito sereno de quem sabe que é inocente e que jamais traiu os valores da Pátria”.

“Não invoquei silêncio. Não busquei subterfúgios. Respondi a cada pergunta com transparência e convicção. Quem tem a verdade como companheira não teme ser questionado – e jamais se curva diante da injustiça”, escreveu.

Em seguida, Bolsonaro afirmou que nunca discutiu “qualquer documento com teor golpista”. “Também nunca participei nem autorizei qualquer conversa sobre prisão de autoridades. Isso simplesmente não existiu. É uma mentira sem fundamentos inventada para justificar uma perseguição política contra mim e contra aqueles que me apoiam”, reforçou.

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