sábado , 28 junho 2025
💵 DÓLAR: Carregando... | 💶 EURO: Carregando... | 💷 LIBRA: Carregando...

PF investiga fraude em licitações na Penitenciária Federal de Mossoró

A Polícia Federal cumpre 26 mandados de busca e apreensão, nesta terça (11), contra um grupo suspeito de fraudar licitações na área de terceirização de serviços de segurança e manutenção na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), onde dois detentos ligados ao Comando Vermelho fugiram em fevereiro do ano passado.

De acordo com as primeiras informações da Operação Dissimulo, os mandados são cumpridos em endereços ligados à R7 Facilities, que prestava serviços à unidade federal de segurança máxima. Segundo o ministro Vinícius de Carvalho, da Controladoria-Geral da União (CGU), a fuga dos dois detentos fez o órgão começar a investigar os contratos da empresa.

“A partir desse caso, a CGU começou a analisar os contratos dessa empresa e identificou a possibilidade de fraude, com a possível participação de laranjas para simular uma competição que não existia. Ou uma fraude de que se apresentava como uma empresa de manutenção de ar condicionado para ter o beneficio fiscal de desoneração na folha de pagamento quando, na verdade, ela não tinha direito a esse beneficio, empresa que faz outra coisa”, afirmou em entrevista à GloboNews.

De acordo com ele, a empresa tinha contratos com o governo desde 2021, e um procedimento de responsabilidade com base na Lei Anticorrupção foi aberto há cerca de dez dias, o que levou à operação desta terça (11).

O grupo suspeito, diz a PF, possui “dezenas de contratos vigentes com a administração pública”. A corporação afirma que está adotando as medidas necessárias para evitar prejuízos à continuidade dos serviços prestados – que não foram informados quais foram alvos de fraude.

“As investigações, que tiveram início em abril de 2024, indicam que empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para a prática de fraudes em licitações. Os investigados teriam utilizado falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo assim vantagem indevida frente a outros concorrentes”, disse a PF.

De acordo com a corporação, também foi identificado que o grupo utilizava “laranjas” como sócios das empresas para ocultar os verdadeiros proprietários.

Pouco depois se descobriu que eles conseguiram abrir um buraco no espaço da luminária das celas em que estavam presos. Eles subiram no telhado, cortaram a tela de alambrado e correram para uma mata. Pouco depois, foi anunciada a construção de um muro para reforçar a segurança.

Foram mais de 50 dias de buscas até serem recapturados na cidade paraense de Marabá. “Estavam num comboio do crime”, disse o ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública.

fonte

Verifique também

“Assassino do Twitter”: Japão executa homem que usou rede social para realizar homicídios em série

O Japão executou nesta sexta-feira (27) um homem de 34 anos condenado à morte em …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *