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Carlos Bolsonaro reage ao STF e fala em “estupros constitucionais” contra o pai





O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) voltou a atacar o Judiciário nesta sexta-feira (14) e afirmou que o pai, Jair Bolsonaro (PL), é alvo de “estupros constitucionais”.

A declaração foi publicada no X, no momento em que o STF conclui o julgamento dos recursos apresentados pela defesa do ex-presidente na ação em que ele foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado.

A postagem de Carlos foi uma resposta a um vídeo que mencionava a inelegibilidade de Bolsonaro, estabelecida pelo TSE em 2023 e que pode ser ampliada até 2060 com a condenação no Supremo.

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Segundo o vereador, há uma tentativa de “fabricar um novo homem de direita” para ocupar o espaço de liderança política aberta pelo afastamento do ex-presidente.

“É a chancela explícita de todos os estvpros [sic] constitucionais já cometidos — um espetáculo digno da pior fase da Venezuela”, escreveu.

Processo avança para etapa final

Na sessão virtual, os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator Alexandre de Moraes e negaram o recurso de Jair Bolsonaro.

Também foram rejeitadas as contestações apresentadas por Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto, todos condenados no mesmo processo.

Com o fim da análise, o Supremo agora deve publicar o acórdão, que formaliza a decisão. A partir da publicação, a defesa poderá apresentar mais um recurso, dentro de cinco dias.

Se isso ocorrer, haverá novo julgamento virtual. Só então poderá ser declarado o trânsito em julgado, etapa que encerra definitivamente a possibilidade de contestação.

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Cumprimento de pena

Após o trânsito em julgado, caberá a Moraes decidir como Bolsonaro começará a cumprir a pena. O início do cumprimento pode ser determinado em regime fechado, mas especialistas acreditam que a permanência na prisão será curta, citando o caso do ex-presidente Fernando Collor, transferido para o regime domiciliar após uma semana detido.

A defesa de Bolsonaro também sustenta que o ex-presidente, de 70 anos, tem problemas de saúde decorrentes da facada de 2018, o que pode suavizar a forma de cumprimento da pena.

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