quinta-feira , 13 novembro 2025
💵 DÓLAR: Carregando... | 💶 EURO: Carregando... | 💷 LIBRA: Carregando...

Trump manda carta ao presidente de Israel para pedir indulto a Netanyahu: “Processo político”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta quarta-feira (12) uma carta ao presidente de Israel, Isaac Herzog, para pedir que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, receba indulto presidencial.

No documento, o mandatário republicano alega que ele e o premiê acabam “de garantir a paz que tem sido buscada há pelo menos 3 mil anos”, em referência ao cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas que foi intermediado pelos Estados Unidos e que na segunda-feira (10) completou um mês, embora com trocas de acusações de quebra da trégua.

“Agora que alcançamos estes sucessos sem precedentes e estamos mantendo o Hamas sob controle, é hora de deixar Bibi unir Israel, indultando-o e acabando com essa guerra jurídica de uma vez por todas”, disse Trump, que afirmou respeitar “a independência do sistema de Justiça israelense”, mas que o processo por corrupção contra Netanyahu seria “político e injustificado”.

De acordo com informações do jornal The Times of Israel, o gabinete de Herzog divulgou um comunicado no qual afirmou que, “como o presidente deixou claro em diversas ocasiões, qualquer pessoa que solicite o indulto deve apresentar um pedido formal de acordo com os procedimentos estabelecidos” – o que ainda não ocorreu no caso de Netanyahu.

O líder da oposição, Yair Lapid, também destacou que a lei israelense “estabelece que a primeira condição para receber um indulto é uma admissão de culpa e uma manifestação de remorso por ações [ilegais]”. Netanyahu segue alegando inocência.

Em junho, Trump já havia chamado o julgamento de Netanyahu de “caça às bruxas” e pedido nas redes sociais que seja cancelado.

O primeiro-ministro israelense é réu em um julgamento por corrupção que se arrasta desde 2020, acusado em três casos separados de fraude fiscal, suborno e quebra de confiança.

Um deles diz respeito a presentes luxuosos, como charutos e champanhe, que ele supostamente recebeu entre 2007 e 2016 de Arnon Milchan, um empresário israelense, em troca de favores relacionados a interesses comerciais e obtenção de vistos.

Em outro caso, Netanyahu é acusado de ter feito um acordo com o editor do jornal Yedioth Ahronoth, Arnon Mozes, que faria cobertura favorável sobre o premiê e sua família e negativa sobre seus oponentes políticos, em troca de influência para que fossem aprovadas leis para impor restrições a um jornal rival.

No terceiro caso, os promotores alegam que, entre 2012 e 2017, o empresário Shaul Elovitch, em troca de favores regulatórios para o grupo de telecomunicações Bezeq – do qual ele é acionista majoritário -, permitiu que a cobertura do portal Walla fosse inclinada para os interesses de Netanyahu e sua família.

fonte

Verifique também

Reunião de kids pretos foi confraternização, argumenta defesa

O advogado Marcelo César Cordeiro, advogado do coronel Fabrício Moreira de Bastos, alegou que a …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *