Governadores pediram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o adiamento da votação do projeto Antifacção, que estava prevista para esta quarta-feira. Em coletiva de imprensa, o chefe do Executivo estadual do Rio, Cláudio Castro (PL), falou sobre a necessidade de refletir com calma a legislação.
Ao lado de Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Celina Leão (vice-governadora do Distrito Federal), Castro pediu 30 dias para ajustes no texto.
— Teve um grande pedido que esses projetos não sejam votados de maneira tão rápida. Não nos interessa em nada aprovar uma proposta que vai ficar parada no Senado ou ser considerada inconstitucional — afirmou Castro.
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Jorginho de Mello, ponderou, no entanto, que o plano é votar a proposta até o recesso parlamentar.
Já Celina Leão falou em fazer um “grande pacto nacional” para construir um texto de consenso. Caiado também defendeu um tempo maior de discussão para fazer um projeto “mais robusto”. Os governadores, no entanto, evitaram dar palpiites sobre o teor do texto e pontuaram que defendem a manutenção de Derrite como relator.
— A verdadeira solução só vai acontecer com diálogo e consenso entre as instituições. Senão vamos criar uma legislação linda aqui que não vai passar no Senado e será revista pela Justiça — destacou Castro.
Segundo os chefes estaduais, após receber o apelo por mais prazo, Motta disse que iria levar a discussão para os líderes e o relator do projeto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP).
O pedido de adiamento da votação foi feito tanto por parlamentares da base como da oposição. Eles pleiteiam mais tempo para fazer acréscimos à proposta.
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