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Crise aérea se agrava nos EUA em meio à paralisação recorde do governo

A redução de capacidade em 40 aeroportos dos Estados Unidos da América (EUA) provocou o cancelamento de mais de 1,700 voos nesta sexta-feira (7), primeiro dia da medida que diminuiu em 4% a operação aérea nacional. O problema ocorre em meio à mais longa paralisação do governo na história do país – o chamado shutdown – e ameaça se agravar no fim de semana caso o Senado não consiga aprovar um acordo para reabrir a máquina pública.

De acordo com a central de dados de aviação Cirium, foram cancelados 1.723 voos ao longo do dia, o que representa 2,1% dos 57.672 voos programados nos 40 aeroportos afetados. As companhias United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines concentraram a maior parte das suspensões — 549, 513 e 429 voos, respectivamente —, em sua maioria domésticos. Outras oito companhias também registraram cancelamentos e atrasos médios de quatro a cinco horas em todo o país, segundo as autoridades de aviação.

Os aeroportos de Phoenix, Atlanta, Chicago, Nova York, São Francisco e Washington estão entre os mais afetados, de acordo com o monitoramento do portal FlightAware.

Falta de pessoal agrava situação nos EUA

O Departamento de Transporte dos EUA informou que 32 torres de controle em mais de dez grandes cidades relataram falta significativa de pessoal. Em oito delas, o número reduzido de controladores obrigou equipes a gerenciar voos em sobrecarga, levando à suspensão temporária de decolagens para priorizar aterrissagens.

A crise se agravou durante o 37º dia da paralisação do governo federal, que já compromete diversos serviços públicos essenciais. A partir deste sábado, a situação pode piorar: cerca de 800 voos já foram cancelados e há previsão de que outros 1.000 sejam adiados ao longo do dia.

Impasse político no Senado

O Senado norte-americano se reúne neste sábado (8)na tentativa de votar uma proposta para encerrar o impasse orçamentário. No entanto, os republicanos já indicaram que não apoiarão as alternativas apresentadas pelos democratas para reabrir o governo, o que pode levar a mais um fracasso nas negociações.

Com o impasse político e o déficit de pessoal nos aeroportos, o fim de semana promete ser um dos mais caóticos para o sistema aéreo dos Estados Unidos em anos.

O shutdown também afeta benefícios sociais nos EUA. Na semana passada, a falta de orçamento comprometeu o financiamento do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (Snap), que até então beneficiava 42 milhões de pessoas, incluindo 10 milhões de latinos.

O programa permanece ativo porque ordens judiciais obrigaram o governo a utilizar fundos de reserva enquanto a paralisação do governo federal continua, mas está com financiamento apenas parcial.

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