quarta-feira , 29 outubro 2025
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Guerra no Rio: policial morto em operação havia sido promovido nesta segunda





A megaoperação das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou pelo menos 60 mortos, entre eles quatro policiais. Dois eram agentes civis: Rodrigo Veloso Cabral e Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido entre os colegas como “Máscara”. As informações são do G1.

Outros dois eram policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais), Cleiton Serafim Gonçalves e um agente identificado apenas como Herbert.

Segundo o governo fluminense, esta é a operação mais letal da história do estado, com 81 prisões confirmadas até a tarde desta terça-feira (28).

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Marcus Vinícius

Marcus Vinícius ingressou na Polícia Civil em junho de 1999, e sua primeira lotação foi na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), sob comando da inspetora Marina Magessi, que morreu em 2017. Foi lá que recebeu o apelido que o acompanharia por toda a carreira: colegas diziam que o policial lembrava o personagem “Máskara”, interpretado por Jim Carrey no cinema.

Ao longo de mais de duas décadas de serviço, o comissário — o cargo mais alto da carreira de investigador — atuou em diversas unidades, incluindo a 18ª DP (Praça da Bandeira) e a 53ª DP (Mesquita), onde chefiava o Setor de Investigações.

Em setembro deste ano, participou de uma operação que desarticulou uma quadrilha ligada ao Comando Vermelho, responsável por roubos de veículos na Zona Norte, no Centro do Rio e na Baixada Fluminense.

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Na véspera da operação, “Máscara” havia sido promovido a comissário, coroando uma trajetória marcada por reconhecimento e lealdade à corporação.

Rodrigo Cabral

O outro agente civil morto, Rodrigo Veloso Cabral, tinha apenas 40 dias de serviço na Polícia Civil. Lotado na 39ª DP (Pavuna), atuava em uma das regiões mais violentas da cidade, responsável pela área que abrange os complexos do Chapadão e da Pedreira, na Zona Norte.

Rodrigo integrava a equipe mobilizada para a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV), que buscava capturar chefes da facção e conter ações de represália nas comunidades. Colegas relataram que, mesmo recém-chegado, ele demonstrava entusiasmo e comprometimento com a nova carreira.

A operação

Batizada de Operação Contenção, a ação conjunta das polícias Civil e Militar mobilizou cerca de 2.500 agentes, veículos blindados, helicópteros e drones. O objetivo, segundo o governo estadual, era desarticular o núcleo central do CV e prender lideranças foragidas.

Os confrontos se concentraram nas comunidades do Alemão e da Penha, mas represálias se espalharam por outras regiões da cidade.

O Palácio Guanabara confirmou que a operação continua em andamento em pontos estratégicos da Zona Norte.

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