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O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (27) que a reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump marcou um ponto de virada nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
Segundo o vice-presidente, o diálogo entre os dois chefes de Estado foi determinante para destravar a pauta econômica e abrir espaço para uma nova fase de entendimento entre as equipes técnicas dos dois países.
“O passo político foi dado com brilho e louvor. Agora é hora de estabelecer uma pauta de trabalho objetiva”, disse Alckmin, em coletiva na Vice-Presidência, em Brasília.
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Segundo o ministro, o próximo passo será aprofundar discussões sobre tarifas, tributação e investimentos, temas que ganharam impulso após o encontro presidencial.
Alckmin voltou a criticar as tarifas aplicadas pelos EUA sobre produtos brasileiros, classificando-as como desproporcionais.
“Essas tarifas de 10% mais 40% são totalmente inadequadas. A tarifa média do Brasil para os Estados Unidos é de apenas 2,7%. Precisamos resolver isso rapidamente”, afirmou.
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Ele destacou que cerca de 34% dos US$ 40 bilhões exportados pelo Brasil para os Estados Unidos no último ano foram impactados pela sobretaxa, afetando principalmente setores industriais e do agronegócio.
O vice-presidente afirmou ainda que, apesar de não haver pedidos formais de Washington, há um ambiente favorável para o avanço do diálogo comercial e para atração de novos investimentos, especialmente em energia renovável e data centers.
“Essa iniciativa pode atrair capital estrangeiro, especialmente diante da escassez global de energia, o Brasil tem vantagem competitiva em fontes limpas”, destacou.
Encerrando a coletiva, Alckmin classificou a aproximação entre Lula e Trump como “um gesto político que reposiciona o Brasil no cenário internacional”. “Agora começa uma fase importante para aprofundar os laços entre as duas maiores democracias do Ocidente”, concluiu.
