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Hamas tenta culpar Israel por impasse na devolução dos corpos dos reféns

O grupo terrorista Hamas acusou nesta quinta-feira (16) o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de ser o “responsável” pela demora na devolução dos corpos de reféns israelenses mortos durante cativeiro Faixa de Gaza.

Em mensagem divulgada em seus canais oficiais, o grupo terrorista palestino alegou que parte dos corpos “permanece soterrada em túneis destruídos pela ocupação” e outros “seguem sob escombros de prédios bombardeados”. Ainda de acordo com o comunicado, “qualquer atraso no retorno dos corpos recai plenamente sobre o governo de Netanyahu, que impede e evita o fornecimento dos recursos necessários”.

O Hamas diz que equipamentos de escavação seriam necessários para encontrar os corpos, mas “não estão disponíveis por causa da proibição de entrada imposta pela ocupação”. O grupo terrorista relacionou a dificuldade ao fechamento da passagem de Rafah, no sul de Gaza, e acusou Israel de usar o bloqueio como forma de “castigar a população palestina” e “explorar a situação humanitária”.

O governo israelense reagiu imediatamente contra o comunicado dos terroristas. O chanceler Gideon Sa’ar afirmou que a passagem de Rafah “provavelmente será reaberta no domingo [19]” e acusou o Hamas de desrespeitar o acordo de paz mediado pelos Estados Unidos.

“Sabemos que podem entregá-los, mas não querem fazê-lo. Estão usando-os como último recurso […]. Isso mostra mais uma vez a natureza bárbara do Hamas”, declarou Sa’ar.

Durante uma cerimônia em Jerusalém em memória dos mortos na guerra, Netanyahu reafirmou às famílias dos reféns o compromisso de repatriar “até o último deles”. O primeiro-ministro afirmou que Israel “não descansará” enquanto todos os corpos não forem localizados e trazidos de volta.

O cessar-fogo em Gaza, iniciado na semana passada, faz parte da etapa inicial do plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O acordo viabilizou a libertação de todos os reféns vivos mediante troca por prisioneiros e terroristas palestinos e a devolução dos corpos dos reféns mortos. Até o momento, o Hamas mantém sob seu controle os restos mortais de 19 reféns.

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