quarta-feira , 15 outubro 2025
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Trump pressiona o Hamas: “se não entregarem as armas, nós os desarmaremos”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta terça-feira (14) que o Hamas será forçado a entregar suas armas caso não cumpra o acordo de desarmamento previsto no plano de paz para Gaza.

“Se eles não entregarem as armas, nós as tiraremos. Como faremos isso? Não preciso explicar, mas se não aceitarem o desarmamento, nós os desarmaremos. Eles sabem que não estou brincando”, afirmou Trump durante uma coletiva na Casa Branca ao lado do presidente da Argentina, Javier Milei.

A declaração marca um endurecimento da postura americana após o início da primeira fase do cessar-fogo em Gaza, que prevê a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos e a retirada parcial das tropas de Israel. O plano, elaborado pela Casa Branca, foi discutido dias antes em uma cúpula no Egito com líderes regionais, onde Trump buscou garantir apoio internacional à proposta.

Segundo o presidente, o Hamas “no mais alto nível” garantiu que cumprirá o compromisso de desarmamento. Trump, no entanto, advertiu que qualquer resistência ao acordo será respondida com rapidez.

“Se for preciso intervir para que o Hamas deponha as armas, essas ações ocorrerão rápido e talvez com violência”, disse, sem detalhar prazos ou operações militares.

Trump destacou ainda que a libertação dos reféns israelenses foi o primeiro passo concreto do plano de paz e que os Estados Unidos atuaram diretamente para garantir a entrega segura.

“Fizemos algo monumental. Recuperamos os reféns. Isso era a primeira coisa que tínhamos que fazer, sobretudo, recuperar os reféns”, afirmou.

A primeira fase do acordo, iniciada na sexta-feira (10), inclui a suspensão dos ataques e a troca de 20 reféns vivos por prisioneiros palestinos. Se as condições forem mantidas, a segunda etapa prevê a completa desmilitarização da Faixa de Gaza, o envio de uma força internacional de estabilização e o lançamento de um programa de reconstrução financiado por países árabes aliados de Washington.

O plano é visto por Trump como o início de uma nova política de segurança no Oriente Médio, centrada na eliminação de grupos armados e na reconstrução de Gaza sob supervisão internacional. A Casa Branca tem insistido que o Hamas deve cumprir integralmente os termos do acordo, sob pena de sofrer uma resposta direta dos Estados Unidos e de seus aliados.

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