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Justiça libera 13 veículos sequestrados em operação contra grupo que roubava carros em Cuiabá

APARECIDO CARMO

DO REPÓRTERMT

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou o desbloqueio de 13 veículos que haviam sido sequestrados pela Justiça no âmbito da Operação Imperial, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil em 2021 contra um grupo que atuava roubando e adulterando veículos em Cuiabá. O pedido para liberação partiu do Ministério Público, tendo em vista que os veículos foram arrematados em leilão e os valores serão destinados à reparação dos danos causados às vítimas.

Os envolvidos também atuavam em outros crimes correlatos ao roubo de veículos, como tráfico de drogas na modalidade escambo (troca de veículos, objetos de roubo/furto por entorpecentes), receptação, uso de documentos falsos, falsidade ideológica, estelionato, lavagem de capitais e outros.

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Conforme a decisão judicial, os veículos que estão sendo liberados totalizam R$ 461 mil. Os veículos em questão são: VW Gol; Honda Civic LXS; Fiat Siena; Toyota Etios; Renault Duster; Honda Fit; Hyundai HB20; VW Voyage; Honda Civic LXR; Fiat Toro; Honda Civic Sport; e um Honda HRV.

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Na mesma decisão, o magistrado negou um pedido para destinar os valores para Fundo Especial da Polícia Judiciária Civil (Fundepol) por entender que primeiro deve ser feita a compensação das vítimas lesadas e somente depois disso o valor remanescente poderá ser revertido em prol do Estado. Destacou, ainda, que o processo ainda está em tramitação.

A investigação identificou que o grupo criminoso foi estruturado para atuar em três frentes diferentes. Uma era responsável por executar os roubos e providenciar a estrutura para que os roubos fossem efetivados, como locação de residências, emprego de veículos locados e roubados para apoiar outras ações criminosas.

Outra frente criminosa era responsável pela adulteração dos veículos roubados, que depois eram colocados à venda em sites de comércio eletrônico, e estelionatos praticados pela organização. A terceira frente executava a lavagem de dinheiro.

Ao longo das investigações que vem desde 2018, o trabalho das equipes da unidade especializada conseguiu apurar o envolvimento de 25 integrantes do grupo em diversos crimes, entre eles em 22 roubos, cinco estelionatos, três usos de documentos falsos, três crimes de falsidade ideológica e ainda lavagem de dinheiro e organização criminosa.


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