DO REPÓRTERMT
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Cuiabá, que investiga o contrato entre a Prefeitura e a empresa CS Mobi, adiou para sexta-feira (10), a apresentação do relatório que pode terminar em um pedido de indiciamento por improbidade administrativa contra o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD).
A CS Mobi foi contratada, em 2022, durante a gestão do ex-prefeito, pelo valor de R$ 654 milhões. A concessão vale por 30 anos, podendo ser prorrogada.
Instaurada em 10 de fevereiro deste ano, a CPI investiga possíveis irregularidades no contrato. O objetivo é avaliar a legalidade das cláusulas, a vantajosidade do acordo e o repasse mensal de R$ 650 mil feito pelo município à empresa, garantido pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM), sem a permissão da Câmara Municipal.
Conforme o relator, o vereador Dilemário Alencar (União), Emanuel teria feito um “negócio da China”. “Esse foi um negócio da china para a concessionária, pois se não houver rescisão do contrato ou uma repactuação, vai sobrar para a CS Mobi mais de R$ 510 milhões de dinheiro público”.