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Flamengo apresenta provas de que está com a razão em ‘polêmica’ da Libra

Reunião do Conselho Deliberativo nesta terça-feira (07) tirou dúvidas sobre o assunto


Por: Mônica Alves

O Flamengo realizou, na noite desta terça-feira (07), uma reunião do Conselho Deliberativo para apresentar todos os detalhes dos temas envolvendo a divisão de direitos de transmissão da Libra. O encontro aconteceu de forma presencial, na Gávea, com transmissão online para os conselheiros que não puderam comparecer.

Acusado de ter assinado, na gestão Rodolfo Landim, o aceite dos termos discutidos, o Rubro-Negro provou que não é como tem sido divulgado por parte da imprensa. Veja, abaixo, resumo do que foi dito no encontro.

No dia 25 de setembro, o Flamengo enviou uma notificação formal à Libra solicitando o envio das gravações da ata da Assembleia realizada em agosto. O prazo para a entrega do material venceu na sexta-feira passada, mas o documento ainda não foi entregue.

O clube carioca alega que o áudio comprovaria que o texto da ata está parcial e não reflete os debates ocorridos, incluindo questionamentos importantes sobre os cenários de divisão dos valores a serem repassados pela TV. Esse é o principal ponto da polêmica recente.

COMO FOI A REUNIÃO?

A exposição foi feita em formato de slides por Marcelo Campos Pinto, representante do Flamengo na Libra, com intervenções pontuais de Bap ao longo da reunião. Entre os principais pontos já apresentados:

1. Pagamentos realizados sem aprovação unânime

Foi informado que, em julho de 2025, a Globo realizou o pagamento da primeira parcela da verba de audiência com base no chamado “Cenário 1”, critério que, segundo o Flamengo, ainda não havia sido aprovado, como exige o estatuto da Libra. Esse cenário só viria a ser votado na assembleia de 26 de agosto, sem alcançar unanimidade. Mesmo assim, em 25 de agosto, a Libra teria instruído a Globo a efetuar o pagamento da segunda parcela, novamente com base nesse critério.

2. Alteração indevida da pauta da assembleia

Segundo os advogados do clube, a pauta da assembleia iniciada em 16 de maio foi modificada na retomada realizada em 26 de agosto, o que contraria o estatuto da associação. Para o Flamengo, uma assembleia suspensa deve se restringir aos temas originalmente convocados, e qualquer nova deliberação exigiria novo edital.

3. Omissões em ata e falta de transparência

O Conselho Diretor também relatou que a ata da assembleia omitiu trechos relevantes dos debates. O Flamengo notificou a Libra solicitando acesso às gravações da reunião, mas até o momento não obteve retorno.

4. Medidas judiciais e arbitragem prevista em estatuto

Foi informado que o Flamengo obteve decisão judicial favorável, proferida pela desembargadora Lúcia Helena do Passo, suspendendo os pagamentos baseados em critérios não aprovados por unanimidade. A Libra recorreu da decisão.

O clube também pretende acionar a Câmara de Arbitragem prevista no estatuto da associação para discutir a validade das decisões tomadas sem consenso.


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