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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou neste sábado (4), em Brasília, que o país conseguiu reduzir taxas de importação junto ao governo dos EUA. Segundo ele, alguns produtos, como a madeira serrada, chegaram ao patamar de 10% após as conversas.
“Depois da conversa do presidente Lula com o presidente Trump, nesta semana, na segunda-feira (29), alguns produtos, como madeira macia e serrada, (…) passaram para 10%. (…) Então, quando se fala em armário, móvel, a taxa é de 25% para o Brasil e para o mundo todo, o que não implica perda de competitividade“, exemplificou em entrevista à Agência Brasil.
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Alckmin visita concessionária
Principal articulador do governo junto aos EUA, Alckmin tem dito que acredita que o Brasil possui “argumentos sólidos” para reverter a taxação. “Acho que teremos novos passos e temos bons argumentos, porque o Brasil não é um problema para os EUA. Os EUA têm superávit na balança comercial com o Brasil. Estamos otimistas. Vamos aguardar os próximos dias para avançar mais”, declarou na última semana.
Apesar dos avanços citados pelo vice-presidente, reportagem da Gazeta do Povo mostrou que o risco de retrocesso permanece alto e que o caminho para a normalização comercial é longo e incerto. Para que o Brasil colha benefícios concretos, é fundamental aproveitar o espaço de negociação com uma postura firme e planejamento técnico.
Alckmin esteve em uma concessionária em Brasília e demonstrou apoio à redução no custo para a confecção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com a retirada da exigência de autoescola. “A proposta reduz custos e desburocratiza”, defendeu.
