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Trump diz que fim da guerra em Gaza está próximo e prevê libertação de reféns em breve

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (3) que a guerra em Gaza pode estar próxima do fim, após o Hamas anunciar disposição em libertar todos os reféns em resposta ao plano de paz proposto por Washington.

“Quero agradecer aos países que me ajudaram a concretizar isso. Catar, Turquia, Arábia Saudita, Egito, Jordânia e tantos outros. Muitas pessoas lutaram muito. Este é um grande dia. Vamos ver como tudo se desenrola. Precisamos colocar esse acordo em prática de forma concreta”, declarou Trump em vídeo publicado na Truth Social.

No mesmo pronunciamento, Trump ressaltou a importância da libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas.

“Muito importante: aguardo ansiosamente que os reféns voltem para casa, para seus pais, e que alguns dos reféns, infelizmente, vocês sabem a condição em que estão, também voltem para seus pais, porque seus pais os queriam tanto quanto se aquele jovem ou aquela jovem ainda estivessem vivos”, disse.

O presidente classificou o momento como inédito e agradeceu o apoio de aliados regionais.

“Quero que saibam que este é um dia muito especial, talvez sem precedentes em muitos aspectos. É inédito, mas obrigado a todos, e obrigado também a esses grandes países que ajudaram”, afirmou. Em seguida, reforçou: “Recebemos uma ajuda tremenda. Todos estavam unidos em querer que esta guerra terminasse e em ver a paz no Oriente Médio. E estamos muito perto de conseguir isso. Obrigado a todos, e todos serão tratados de forma justa.”

Mais cedo, o Hamas divulgou um comunicado oficial confirmando que está pronto libertar os reféns e negociar o fim do conflito.

“Afirmamos nossa prontidão para imediatamente entrar em negociações, por meio dos mediadores, a fim de discutir os detalhes deste acordo”, disse o grupo terrorista palestino. A nota afirma ainda que a libertação dos reféns ocorrerá “de acordo com a fórmula de troca delineada na proposta do presidente Trump”.

O plano de 20 pontos para paz em Gaza elaborado pela Casa Branca prevê cessar-fogo imediato, libertação dos reféns e criação de um governo de transição em Gaza, supervisionado por Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Também está prevista a transferência da administração do enclave a um órgão palestino independente, composto por tecnocratas, com apoio árabe e islâmico, ponto com o qual o Hamas também concordou. O grupo terrorista, no entanto, não declarou se aceitará se desarmar, condição exigida pelo acordo.

Momentos após a resposta do Hamas, Trump pediu publicamente a Israel que interrompa os ataques aéreos no território palestino.

“Com base na declaração recém-emitida pelo Hamas, acredito que eles estão prontos para uma paz duradoura. Israel deve interromper imediatamente o bombardeio a Gaza, para que possamos resgatar os reféns com segurança e rapidez!”, escreveu na rede Truth Social.

O porta-voz do Hamas, Taher al-Nounou, disse à agência France-Presse (AFP) que “as declarações do presidente Trump sobre a cessação imediata dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza são encorajadoras, e o Hamas está pronto para imediatamente iniciar negociações para alcançar uma troca de prisioneiros, acabar com a guerra e garantir a retirada do exército [israelense] da Faixa de Gaza”.

Trump havia estabelecido prazo até domingo (5), às 18h em Washington (19h em Brasília), para que o grupo terrorista se manifestasse sobre o acordo.

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