terça-feira , 30 setembro 2025
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PP pressiona Fufuca a deixar governo Lula até o próximo domingo

O PP tem a expectativa de que o ministro dos Esportes, André Fufuca, saia do cargo no governo federal até o próximo domingo, dia 5 de outubro. A legenda e o União Brasil, que devem formar uma federação, decidiram no início de setembro dar um prazo de um mês para que todos os filiados com cargos ligados ao Poder Executivo se desliguem das suas funções, sob pena de serem expulsos das legendas. 

Fufuca é deputado licenciado pelo PP do Maranhão e, apesar de integrar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apoiar a reeleição do petista para o ano que vem, é um dos nomes considerados mais próximos do presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PI). 

Integrantes da legenda dizem que Nogueira e Fufuca conversaram sobre a decisão do partido de entregar os cargos no governo e disseram que Fufuca indicou que vai seguir a orientação da legenda e deixar o ministério até domingo, próximo do prazo dado pela legenda. Procurado, Fufuca não se manifestou.

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Já o União Brasil resolveu se adiantar e determinou que o prazo para saída fosse antecipado para a sexta-feira da semana passada. O ministro do Turismo, Celso Sabino, que é deputado licenciado pelo União do Pará, já disse que comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vai pedir demissão, mas disse que vai ficar no comando da pasta até a próxima quinta-feira.

Sabino tenta emplacar sua aliada, a atual secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Machado Lopes, como sua sucessora. O cargo também é disputado pelo PT, que indicou preferência pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e pelo PDT, que deseja o deputado André Figueiredo (CE) no cargo.

A decisão do União Brasil de se adiantar e deixar o governo acontece pouco depois da veiculação de notícias que associam o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, ao crime organizado de São Paulo. De acordo com reportagens publicadas pelo UOL e pelo ICL, aeronaves de Rueda teriam sido usadas pelo PCC. 

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O partido vê influência do governo em vazamentos de operações da Polícia Federal (PF) que miram Rueda. 

Aos veículos, Rueda negou ser dono de aviões e repudiou “com veemência qualquer tentativa de vincular seu nome a pessoas investigadas ou envolvidas com a prática de algum ilícito”. 

Em nota, o União manifestou “solidariedade” ao presidente da legenda. Em outro episódio que evidenciou a relação ruim, em reunião ministerial feita em agosto, Lula chegou a falar que não gostava pessoalmente de Rueda.

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A articulação do PP e do União acontece no momento em que Lula tem vivido uma relação conturbada com os partidos do Centrão. 

Em agosto, o presidente disse em uma reunião ministerial que não gosta pessoalmente de Rueda e reclamou de Ciro Nogueira ao declarar que ele tenta se viabilizar como candidato a vice em uma chapa presidencial com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

Na mesma reunião, Lula reclamou que os ministros da legenda não o defendem em eventos partidários em que o governo era atacado e que poderiam sair do governo caso assim desejassem.

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