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Morre ex-pantera negra americana asilada em Cuba, que foi condenada nos EUA por assassinato de policial

O governo cubano informou na última sexta-feira (26) a morte da americana Joanne Deborah Byron, ex-pantera negra conhecida como Assata Shakur, condenada por matar um policial nos EUA nos anos 70 e que se refugiou em Havana.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba, em comunicado, afirmou que a americana morreu “em consequência de problemas de saúde e idade avançada” — ela tinha 78 anos.

Shakur era mais um elemento de atrito entre Cuba e Estados Unidos. A Casa Branca havia solicitado sua extradição, mas Havana ignorou o pedido e concedeu-lhe asilo político e proteção.

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O governo cubano não considerou a devolução de Shakur nem mesmo durante a aproximação entre EUA e Cuba durante a era Barack Obama, quando o assunto voltou à tona.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou recentemente que Cuba dava refúgio a terroristas e criminosos, incluindo fugitivos dos EUA — um comentário que foi entendido como uma referência, entre outras pessoas, a Shakur.

Condenação e fuga

Nascida em 16 de julho de 1947, Deborah Byron é considerada uma figura central na história dos movimentos afro-americanos do século XX nos EUA, além de membro do Partido dos Panteras Negras e do Exército de Libertação Negra, entre outras organizações.

Em 2 de maio de 1973, ela foi presa após a morte a tiros de um policial estadual em Nova Jersey e acusada de vários crimes, incluindo o assassinato do agente.

Após julgamento, Shakur foi declarada culpada e condenada à prisão perpétua em 1977. No entanto dois anos depois a ativista racial conseguiu fugir da prisão de segurança máxima de Hunterdon Count, em Nova Jersey.

Após anos como fugitiva, ela chegou a Havana em 1984, onde recebeu asilo político na Cuba de Fidel Castro e no auge da Guerra Fria.

Shakur residia em Havana desde então, sob a proteção do governo cubano. A ativista fugiu dos holofotes e nunca concedeu entrevistas. Ela só quebrou o silêncio em 1988, quando publicou o livro “Assata: uma autobiografia”.

Em 2005, o FBI a incluiu em sua lista de terroristas mais procurados, oferecendo uma recompensa por sua captura.

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