quarta-feira , 24 setembro 2025
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“Aquilo que parecia impossível deixou de ser”, diz Lula sobre encontro com Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que torce pelo sucesso da sua relação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse estar otimista que os dois podem restabelecer a harmonia necessária entre Brasil e EUA.

Dizendo-se “satisfeito” com a rápida conversa que teve com Trump na terça-feira após fazer seu discurso de abertura na Assembleia-Geral da ONU em Nova York, Lula confirmou a possibilidade de uma reunião entre os dois nos próximos dias.

“Eu tive uma satisfação de ter um encontro com o presidente Trump. Aquilo que parecia impossível deixou de ser impossível e aconteceu. Eu fiquei feliz quando ele disse… que pintou uma química boa entre nós”, afirmou Lula em entrevista na sede da ONU em Nova York, acrescentando que “pintou uma química mesmo”.

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“Como eu acho que a relação humana é 80% química e 20% emoção, eu acho que é muito importante essa relação e eu torço para que dê certo, porque Brasil e Estados Unidos são as duas maiores democracias do continente”, disse Lula, citando áreas de interesse mútuo no setor empresarial, comercial, industrial, tecnológico e digital, entre outros.

Trump surpreendeu ao afirmar, durante seu discurso na ONU na terça-feira, que havia se encontrado com Lula brevemente nos bastidores e que havia gostado do brasileiro, em uma mudança de tom após meses de divergências entre ambos devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros temas.

Trump afirmou que o presidente brasileiro era um homem agradável e que eles conversariam na próxima semana.

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Questionado sobre o possível encontro, Lula afirmou que ainda não há nada marcado, mas disse que, voltando ao Brasil, colocará sua equipe em contato com a Casa Branca para ver as possibilidades.

O presidente disse que não teria problemas com um encontro presencial e público com Trump, apesar de o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, ter dito que o mais provável é que seja uma videoconferência ou um telefonema.

“Por mim pode ser presencial. Aí a gente tem que discutir como vai ser a reunião. Como a gente não vai discutir nenhum segredo de Estado, pode ser público”, afirmou Lula.

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Assessores do presidente lembram os casos dos presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, que foram constrangidos por Trump na Casa Branca, o que deixa a diplomacia brasileira receosa de um encontro presencial.

Perguntado sobre o que poderia ser colocado na mesa em uma conversa com o norte-americano, Lula disse que “tudo pode ser colocado na mesa”, mas advertiu que questões de soberania — como o caso do julgamento de Bolsonaro — não estão em discussão, como não estariam com qualquer outro governo.

“Eu espero que em uma conversa de dois chefes de Estado coloquemos na mesa quais são as nossas diferenças e tomemos decisões”, afirmou. “Eu estou convencido de que algumas decisões tomadas pelo presidente Trump se deveram ao fato da qualidade das informações que ele tem sobre o Brasil. Na hora que ele tiver as informações corretas ele pode mudar de posição tranquilamente.”

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Trump impôs uma tarifa de 50% sobre as importações norte-americanas de muitos produtos brasileiros para combater o que ele chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos de prisão por tentar um golpe para permanecer no poder após ser derrotado por Lula nas eleições de 2022.

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