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No funeral de Kirk, Trump diz que seu governo investiga quem financia agitadores que perseguem a direita

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) da sua gestão está investigando financiadores de supostos ativistas pagos que hostilizaram o ativista conservador Charlie Kirk, antes deste ser assassinado no último dia 10 num evento em uma universidade no estado de Utah.

Trump falou sobre o assunto durante o funeral de Kirk, que foi realizado neste domingo (21) no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona, estado onde o ativista morava e onde está localizada a sede da organização conservadora que ele fundou, a Turning Point USA.

“Quanto mais sucesso Charlie tinha, e ele estava obtendo cada vez mais sucesso, mais perigosa sua missão se tornava. Em campi por todo o país, sua busca por um diálogo aberto foi recebida com ódio ameaçador. Houve ameaças de bomba”, disse o presidente americano.

“Em um evento, a polícia teve que montar barricadas para proteger os alunos de uma multidão enfurecida de bandidos. Muitas dessas pessoas, aliás, recebem muito dinheiro para fazer isso. São agitadores. São agitadores pagos, lembrem-se disso. Quando você vê que todos têm o mesmo cartaz lindamente impresso”, afirmou Trump.

“Todos os cartazes são idênticos, saem de uma gráfica de alto nível. Não são aqueles cartazes que são feitos no porão de alguém. Esses são pagos por pessoas muito más, e espero que descubramos através do Departamento de Justiça quem são essas pessoas”, acrescentou o presidente.

Trump abriu o discurso falando que Kirk “foi assassinado de forma hedionda por um monstro radicalizado e de sangue frio por falar a verdade que estava no seu coração”.

“Ele foi assassinado violentamente porque falou em nome da liberdade e da justiça, de Deus e do país, da razão e do bom senso. Ele foi assassinado porque viveu bravamente. Viveu com ousadia. E argumentou brilhantemente sem pedir desculpas. Fez o que era certo para a nossa nação”, acrescentou.

Um suspeito do crime, Tyler Robinson, foi preso um dia após o crime e depois acusado de homicídio qualificado, obstrução da Justiça, disparo de arma de fogo com lesão corporal grave, adulteração de testemunhas e prática de crime violento na presença de uma criança.

A viúva de Kirk, Erika Kirk, nova CEO da Turning Point USA, também falou no evento e disse que perdoou o autor do disparo que matou o marido. “Eu o perdoo porque foi isso que Cristo fez. A resposta para o ódio é não odiar”, afirmou.

“O assassino maligno que tirou Charlie de nós esperava que houvesse um funeral hoje, e em vez disso, meus amigos, tivemos um reavivamento e uma celebração de Charlie Kirk e seu Senhor, Jesus Cristo”, disse o vice-presidente americano, J.D. Vance, antes do pronunciamento de Trump.

“Eles tentaram silenciar meu, nosso amigo, Charlie Kirk, [mas] hoje, falamos por Charlie mais alto do que nunca”, acrescentou.

Segundo a NBC, cerca de 95 mil pessoas estiveram neste domingo no estádio. Além de Trump e Vance, outras figuras importantes do Partido Republicano e do governo dos Estados Unidos discursaram no evento, como o secretário de Estado, Marco Rubio, o de Guerra, Pete Hegseth, e o de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr.

Rubio disse que Kirk “fez a diferença, foi importante”, ao ter um “impacto tremendo sobre os jovens americanos” e liderar um movimento que era “mais amplo e mais profundo” do que apenas política.

Outros membros do movimento conservador americano também falaram, entre eles, o jornalista Tucker Carlson.

“Qualquer tentativa de apagar a luz faz com que ela brilhe mais intensamente, a cada vez. À medida que avançamos para o que vem a seguir, e claramente algo está por vir, lembrem-se deste momento”, disse Carlson no seu discurso.

Além das homenagens a Kirk e dos discursos, outro fato que simbolizou o momento de união do movimento conservador americano foi a conversa de Trump com o empresário Elon Musk nos camarotes do estádio.

Os dois sentaram lado a lado e conversaram animadamente antes do discurso do presidente, três meses e meio depois de terem rompido por meio de uma troca agressiva de mensagens nas redes sociais.

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