quinta-feira , 18 setembro 2025
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Obama alerta para “crise política inédita” após assassinato de Charlie Kirk

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira (16) que o país enfrenta uma “crise política nunca vista antes” após o assassinato de Charlie Kirk, ativista conservador ligado a Donald Trump. O crime ocorreu em 10 de setembro, quando Kirk foi morto com um tiro enquanto discursava em uma universidade em Utah.

Em evento na Pensilvânia, Obama classificou o episódio como “horrível e trágico” e disse que, apesar de discordar de muitas das ideias defendidas por Kirk, sua morte representa um momento de alta tensão que exige liderança capaz de unificar.

“Parte do papel de um presidente, em circunstâncias assim, é unir as pessoas, mesmo quando as diferenças são profundas”, afirmou em entrevista à BBC News.

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Críticas a Trump

Sem citar diretamente o atual presidente, Obama fez críticas à retórica de Trump e seus aliados, que frequentemente se referem a adversários como “inimigos” ou “vermes”.

Ele lembrou que presidentes republicanos anteriores, como George W. Bush, procuraram acalmar os ânimos em momentos de crise — a exemplo do discurso após os ataques de 11 de setembro, quando Bush destacou que a guerra não era contra o Islã.

Obama ainda citou sua própria gestão, ressaltando que não usou o massacre em uma igreja negra na Carolina do Sul, em 2015, como pretexto para atacar opositores políticos.

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Investigação e reação política

O acusado do assassinato, Tyler Robinson, de 22 anos, foi formalmente indiciado por homicídio e crimes relacionados a armas de fogo. Segundo a promotoria de Utah, ele teria enviado mensagens dizendo que atirou em Kirk por estar “farto de seu ódio”. Os promotores já adiantaram que vão pedir pena de morte.

Antes da captura do suspeito, aliados de Trump responsabilizaram a esquerda americana e parlamentares democratas pelo crime. Após a confirmação da autoria, o discurso se voltou ao combate ao chamado “discurso de ódio”, com o vice-presidente J.D. Vance defendendo que pessoas que celebraram o assassinato fossem expostas publicamente e cobradas até por seus empregadores.

As falas de Obama provocaram resposta imediata. Em nota enviada à BBC, a Casa Branca acusou o democrata de ser “arquiteto da divisão política moderna”, afirmando que, durante seu governo, ele teria incentivado uma retórica que rotulava opositores como “deploráveis, fascistas e nazistas”.

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Tradicionalmente, ex-presidentes evitam críticas diretas a seus sucessores. Obama, no entanto, vem ampliando o tom contra Trump nos últimos meses, condenando medidas da Casa Branca contra universidades, juízes e a condução da política externa.

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