O ex-presidente Jair Bolsonaro teve alta hospitalar nesta quarta-feira (17), de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star. Bolsonaro deve retornar à prisão domiciliar após sair da unidade hospitalar.
O médico de Bolsonaro, Claudio Birolini, teria confirmado à CNN que o ex-presidente tem duas lesões compatíveis com câncer de pele. O ex-presidente foi hospitalizado no domingo (14) para cirurgia de retirada de 8 lesões na pele. A equipe médica constatou então a presença de carcinoma de células escamosas, em duas das oito lesões que foram analisadas.
A nova internação do ex-presidente aconteceu na terça-feira (16), após quadro de vômitos, tontura e queda de pressão. Antes disso, Bolsonaro já havia sido diagnosticado com anemia e recebido ferro por via endovenosa.
Continua depois da publicidade
A suspeita de câncer já havia sido mencionada pelo filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro. O vereador disse que a cirurgia realizada no domingo foi considerada delicada. Ele mencionou que os médicos não descartam a hipótese de câncer, mas reforçou que a confirmação depende de novas análises.
O procedimento foi autorizado por Alexandre de Moraes após o envio de um laudo médico indicando “exérese e sutura de hemangioma, linfangioma ou nevus”. O motivo descrito era o de formação de um nevo melanocítico no tronco (uma pinta) e uma neoplasia de comportamento incerto — um tumor que pode ser benigno ou maligno.
Confira o boletim médico completo:
Continua depois da publicidade
“O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star na tarde do dia 16 de setembro, devido a quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-síncope. Apresentou melhora dos sintomas e da função renal após hidratação e tratamento medicamentoso por via endovenosa.
O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’, em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica. Recebe alta hospitalar, mantendo o acompanhamento médico”.