sábado , 6 setembro 2025
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Gleisi cobra lealdade a Lula após ruptura de PP e União Brasil com a base do Governo

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu nesta terça-feira (2) ao anúncio da saída dos partidos União Brasil e Progressistas da base do Governo. Em declaração pública, Gleisi disse respeitar a decisão, mas ressaltou que a permanência em funções exige lealdade ao presidente Lula e às pautas prioritárias.

“Ninguém é obrigado a ficar no governo. Também não estamos pedindo para ninguém sair. Mas quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende, como justiça tributária, a democracia, o estado de direito e nossa soberania”, afirmou a ministra.

Gleisi destacou que a lealdade deve vir de parlamentares e também de quem indica nomes para cargos em órgãos da administração direta e indireta. Segundo a ministra, a articulação dos aliados é essencial para garantir a aprovação de projetos prioritários do governo no Congresso Nacional.

União Brasil e PP agora integram a União Progressista, uma federação de partidos que se tornou líder em número de parlamentares no Congresso. O União Brasil tem 59 deputados e o PP soma 50.

PP e União Brasil dão 30 dias para saída de Sabino e Fufuca

Nesta terça-feira (2), o grupo determinou que todos os filiados com mandato, que possuam algum cargo na administração federal, renunciem à suas funções, incluindo os ministros de Estado. Os presidentes Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP) confirmaram a saída formal da base.

Os ministros do Turismo, Celso Sabino (União-PA) e do Esporte, André Fufuca (PP-MA) receberam o prazo de 30 dias para a deixar as pastas.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o das Comunicações, Frederico Siqueira, devem ser poupados nas mudanças, porque mesmo sendo considerados parte da cota do União Brasil, não são filiados a nenhum partido atualmente. Os dois são indicações do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Pela decisão, quem quiser permanecer deve se desligar da legenda. Em nota, a Federação avisa que em caso de descumprimento poderão ser adotadas as punições disciplinares previstas no estatuto de seus partidos.

A federação União Progressista se tornou a maior força política do país em número de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e cadeiras no Congresso Nacional. Os dois partidos da federação têm, juntos, 109 deputados federais.

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