quinta-feira , 28 agosto 2025
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Crime migrou para a formalidade, diz Lewandowski sobre operação contra PCC





O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira (28) que o crime organizado no Brasil passou a atuar com cada vez mais intensidade dentro da economia formal, utilizando mecanismos legais para ampliar seus lucros, lavar dinheiro e expandir sua influência em setores estratégicos, como o de combustíveis e o sistema financeiro.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa convocada para detalhar a operação Carbono Oculto, considerada pelas autoridades a maior já realizada no país contra a atuação de facções na economia legal. A ofensiva mira mais de 350 alvos suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e reúne ações em dez estados com apoio de órgãos fazendários, Polícia Federal, Ministério Público e Receita Federal.

“Há muito tempo, nós estamos acompanhando um fenômeno que é a migração da criminalidade organizada da ilegalidade para a legalidade”, disse Lewandowski.
“O crime organizado não é mais apenas local ou nacional, é também global. E essa migração exige mais do que operações pontuais: exige integração, inteligência e institucionalização da resposta do Estado.”

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O ministro ressaltou que a estratégia de enfrentamento às facções não pode mais se limitar à repressão policial tradicional, mas precisa envolver órgãos fiscais, reguladores e instituições financeiras, com compartilhamento de dados e coordenação de ações. “Uma operação desta envergadura só pode ser levada a cabo pelo governo do Brasil, porque só uma visão macro permite compreender a extensão desse fenômeno”, afirmou.

Lewandowski também usou a coletiva para defender a aprovação da PEC da Segurança, proposta que visa institucionalizar a cooperação entre forças policiais, órgãos de inteligência e instituições fazendárias.

“Nós precisamos transformar o esforço de cooperação que vemos nesta operação em uma rotina do Estado brasileiro. Por isso, defendemos que a PEC da Segurança seja aprovada, para que haja integração permanente entre as forças de segurança e fiscalização”, afirmou.

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Segundo ele, a Carbono Oculto é exemplo do que o país pode alcançar com compartilhamento de inteligência, articulação entre União e estados, e foco no núcleo financeiro do crime.

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