quinta-feira , 28 agosto 2025
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Haddad diz que Tarcísio é contra taxar super-ricos e cobra posicionamentos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que a elite brasileira tem problemas com agendas progressistas e acrescentou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, colocado como possível candidato da direita à presidência em 2026, é contra a taxação de super-ricos.

Em entrevista ao portal UOL, na qual não se furtou a tratar de temas políticos e eleitorais, Haddad cobrou posicionamentos públicos de Tarcísio e outros eventuais candidatos da oposição sobre temas como a reforma do Imposto de Renda.

“Seria interessante saber o que pensam os presidenciáveis, não apenas o Tarcísio, todos os que estão se colocando, eles vão ajudar a votar a favor? Vão trabalhar contra? Isso diz muito para a sociedade brasileira, 80% da população é a favor do projeto”, disse.

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Haddad ainda afirmou não acreditar que Tarcísio faria uma campanha eleitoral com “baixaria”, embora tenha previsto que o entorno do governador possa usar fake news contra o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Na entrevista, o ministro reafirmou que, neste momento, não tem intenção de ser candidato a cargos eletivos nas eleições de 2026.

Ele acrescentou ser natural que Lula cobre de seus ministros de partidos aliados que defendam as pautas tocadas pelo governo.

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Na pauta econômica, Haddad disse que há um entendimento entre governo e lideranças partidárias para que o projeto que isenta o Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil seja aprovado com a compensação proposta pelo governo, que cria uma taxação mínima para pessoas de alta renda. Ele disse acreditar que o compromisso será honrado.

“Não há hipótese de abrirmos mão da compensação”, afirmou.

Para o ministro, o governo também conseguirá aprovar ainda neste ano o projeto de lei para cortar em 10% benefícios tributários não previstos na Constituição.

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Haddad ainda afirmou que o governo segue disposto a negociar tarifas com os Estados Unidos e atua de forma reativa aos anúncios do presidente Donald Trump, destacando ser impossível prever se os norte-americanos ampliarão sanções ao Brasil caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento em setembro.

Ele ressaltou que o governo atua pelas vias administrativas para enfrentar as tarifas, como na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas vai contestar os argumentos de Trump no judiciário norte-americano se considerar necessário.

Na avaliação de Haddad, o dólar deve continuar a ser a reserva de valor global por muitos anos, a não ser que os EUA “continuem errando” na política econômica.

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Para ele, o governo norte-americano também não pode impedir que países façam comércio em moeda local.

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