segunda-feira , 25 agosto 2025
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Lula faz segunda reunião ministerial de 2025 para reforçar cobrança por entregas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne integrantes do primeiro escalão nesta terça-feira para a segunda reunião ministerial de 2025. Lula deverá reforçar, aos seus ministros, a cobrança por entregas de políticas públicas e inaugurações de obras. A um ano do começo da campanha eleitoral de 2026, o Palácio do Planalto tem preocupação com o ritmo das ações do governo federal.

O tom de preocupação eleitoral deve ser reforçado por Lula. Em janeiro, última vez que reuniu toda Esplanada para uma conversa, Lula afirmou que “2026 já havia começado”.

Durante a reunião, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, deverá apresentar o novo slogan do governo que substituirá “União e Reconstrução”, adotado desde o início da gestão. Sidônio também deve ter um momento de fala aos colegas de Esplanada pedindo alinhamento na comunicação dos ministérios com foco em evitar focos de crises e impulsionar o impacto positivo das ações petistas.

O encontro ocorrerá no momento em que Lula segue retomando a melhora da popularidade e tem buscado se aproximar de presidentes de legendas aliadas com foco na campanha para o quarto mandato. Nas últimas semanas, Lula se reuniu com lideranças e caciques de partidos como MDB, Republicanos, União Brasil, PSB e PSD.

O movimento ocorre enquanto o petista estancou a curva de reprovação entre a população. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra que a distância entre a parcela da população que aprova (46%) e a que desaprova (51%) o governo caiu pela metade em um mês, passando de dez para cinco pontos percentuais.

O resultado confirma a tendência de recuperação da avaliação da gestão petista iniciada na pesquisa anterior, de julho, e representa a maior aprovação desde janeiro, quando marcou 47%. A avaliação do governo mostra que 39% veem a gestão petista como negativa, enquanto 31% entendem como positiva e 27% como regular. Outros 3% não sabem ou não responderam.

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Lula e a ministra de Secretaria Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também deverão expor as prioridades da gestão petista no Congresso até dezembro, entre as quais, aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança e, agora, o envio de projetos de regulação das big techs no Brasil.

A cobrança por aceleração de obras e inaugurações se dá em um contexto de preocupação com o andamento de parte das obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal vitrine de investimentos do terceiro mandato do presidente Lula. Como mostrou O GLOBO, há temor de que construções financiadas pela União em estados e cidades ainda em fase de licitação ou com pendências e ritmo lento atrasem e tornem o país um canteiro de obras inacabadas, o que poderia ser usado contra o petista na corrida eleitoral de 2026. O governo tem R$ 16,7 bilhões já liberados para pagamento dessas obras que ainda não foram desembolsados por não haver comprovação de que o empreendimento foi concluído.

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