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Riedel migra para o PP e PSDB perde último governador eleito em 2022

O PSDB perdeu nesta terça (19) seu último governador eleito em 2022 com a migração de Eduardo Riedel (MS) para o PP. O evento de filiação ocorreu mais cedo e antecede o anúncio oficial da federação que formará com o União Brasil à tarde.

Riedel decidiu deixar o tucanato por mais tempo de propaganda de TV e de fundo eleitoral para disputar a reeleição ao Mato Grosso do Sul em 2026. Ele foi filiado ao PSDB por 20 anos.

“O Brasil mudou. Me sinto muito confortável de vir ao PP e encontrar um grupo de lideranças políticas que carrega dentro dos seus valores e da sua diretriz essencial os mesmos que eu carrego na vida pública”, disse em discurso se dirigindo ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), que preside o partido.

Em nota à Gazeta do Povo, o presidente do PSDB, Marconi Perillo, desejou “sucesso” a Riedel e afirmou que o partido mantém os “três deputados combativos” no Mato Grosso do Sul para “conduzir a nominata tucana no estado” (veja na íntegra mais abaixo).

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Além de Eduardo Riedel, o PSDB perdeu neste ano a governadora pernambucana Raquel Lyra e o governador gaúcho Eduardo Leite, que migraram para o PSD. Por outro lado, o PP ampliou a presença nos estados, que já conta com Antônio Denarium em Roraima e Gladson Cameli no Acre.

A saída de políticos do PSDB reflete o encolhimento do partido desde as eleições de 2018, quando Geraldo Alckmin (então filiado por SP) não passou sequer para o segundo turno. Na época, a disputa ficou entre Jair Bolsonaro (então no PSL), eleito, e Fernando Haddad (PT).

“Com a tranquilidade e a segurança que estaremos unidos em torno de um propósito desse país”, afirmou Riedel citando conquistas econômicas da sua gestão no Mato Grosso do Sul desde que foi eleito em 2022, como queda do desemprego e da pobreza extrema e crescimento acima da média nacional.

Na última eleição nacional, o PSDB elegeu apenas 13 deputados federais, três governadores e nenhum senador. Foi a pior disputa da história do partido que já chegou a ser protagonista da política nacional. Em meados de fevereiro, o presidente da legenda, Marconi Perillo, reconheceu o encolhimento do tucanato.

“Houve equívocos [nesse tempo desde 2018], deixarmos de lançar candidatura própria à presidência da República em 2022, na minha opinião foi o maior erro. Quando o [João] Doria desistiu, defendi ferramente (sic) que o Eduardo Leite voltasse pro jogo e fosse candidato a presidente para defender o nosso projeto de poder”, afirmou em entrevista à GloboNews.

Perillo também reconheceu que, após a Operação Lava Jato e as eleições de 2018, o PSDB não teve tanta força como o PT para se reabilitar na política, por conta da própria base de criação dos partidos. E apontou que a maior dúvida hoje é como manter o partido em evidência.

Veja abaixo o que disse o presidente do PSDB, Marconi Perillo, sobre a saída de Riedel do partido:

Desejamos sucesso ao governador Eduardo Riedel. Nesta segunda-feira (18), estive em Mato Grosso do Sul, onde tivemos uma conversa importante sobre o futuro do Brasil e os caminhos que precisamos construir para que o país supere as dificuldades que enfrenta. No projeto nacional, nossos anseios continuam o mesmo.

Sobre a questão partidária, ficou definido que nossos três combativos deputados federais permanecerão no PSDB, liderando a estrutura que o partido consolidou em Mato Grosso do Sul. Eles serão candidatos à reeleição em 2026 e terão a responsabilidade de conduzir a nominata tucana no estado.

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