terça-feira , 26 agosto 2025
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Eduardo chama Moraes de “psicopata” e diz que irá “às últimas consequências” para tirá-lo do poder

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou estar disposto a “ir às últimas consequências” para afastar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), do cargo e, consequentemente, do julgamento do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no processo que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Eduardo está em Washington, capital dos Estados Unidos, com o jornalista Paulo Figueiredo desde quarta (13/8) para encontros com representantes do governo de Donald Trump. O objetivo é articular novas sanções contra autoridades brasileiras que eles veem como responsáveis por arbitrariedades na condução do processo de Bolsonaro.

“Estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável e as pessoas que sustentam Moraes larguem a mão dele para que ele vá sozinho para o abismo”, disse Eduardo em entrevista à BBC Brasil publicada nesta quinta (14).

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Eduardo Bolsonaro afirma que Trump tem diversas opções na mesa para aplicar mais sanções, como a extensão da Lei Magnitsky imposta a Moraes recentemente, a retirada de vistos e outras medidas como ferramentas de pressão. São ações para, na visão dele, “tentar fazer com que o Brasil saia dessa crise institucional”.

O parlamentar também não descartou que sanções possam atingir o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), caso não avancem com o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e com o processo de impeachment de Moraes.

“Se no futuro nada for feito, talvez aí a gente tenha também o Alcolumbre e o Hugo Motta figurando nessa posição. Eu sei que é o seguinte: eles já estão no radar e as autoridades americanas têm uma clara visão do que está acontecendo no Brasil”, declarou.

Um pouco mais cedo, Motta afirmou que não há ambiente na Câmara para aprovar uma anistia ampla, geral e irrestrita como a pedida pela oposição. No entanto, defendeu que uma proposta alternativa poderia ser discutida em diálogo com os poderes Executivo e Judiciário, principalmente a revisão das penas aos condenados que tiveram participação menor na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Eduardo Bolsonaro ainda considerou as acusações contra ele por atuar nos Estados Unidos como “fantasiosas”, e defendeu que o Brasil suporte os impactos das sanções com vistas à liberdade. Ele é investigado pelo STF por supostos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de direito.

“O Brasil está se comportando mais como um país parecido com a Venezuela do que com os Estados Unidos. Uma ditadura merece sanção. Não estou preocupado com cálculo eleitoral ou popularidade. Estou preocupado com a liberdade do meu país e a liberdade vem antes da economia”, pontuou.

Para o parlamentar, Moraes “se comporta como um mafioso”, em que ele diz não entender “que uma pessoa dessas seja merecedora de estar na cadeira do STF e siga dando as cartas no Brasil. Um juiz está fazendo todo o Brasil de refém”. “Se Alexandre de Moraes for isolado, o Brasil vai poder retornar a ter harmonia entre os poderes”, completou.

No começo do mês, durante a sessão de retomada dos trabalhos do STF após o recesso judiciário, Moraes afirmou que seguirá com a mesma condução dos processos referentes à suposta tentativa de golpe e que irá ignorar as sanções impostas a ele.

“O rito processual do STF irá ignorar as sanções praticadas. Esse relator vai ignorar as sanções que foram aplicadas e continuar trabalhando como vem fazendo tanto no Plenário quanto na Primeira Turma, sempre de forma colegiada, diferentemente das mentiras, inverdades e desinformação das redes sociais”, disparou sob o apoio do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e do decano do STF, Gilmar Mendes.

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