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Ministério da Justiça pede investigação contra Bolsonaro por associar Lula a regime de ex-ditador sírio

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O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, pediu à Polícia Federal a abertura de um novo inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por, supostamente, cometer um crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a pasta confirmou à reportagem, o pedido se refere a uma mensagem que teria sido compartilhada em um aplicativo de mensagens em que Bolsonaro associa o petista ao regime do ex-ditador sírio Bashar al-Assad.

O pedido foi feito por Lewandowski no dia 7 de julho diretamente ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues. Fontes a par da investigação apontam que um participante do grupo de WhatsApp do ex-presidente encaminhou uma notícia-crime ao Ministério Público Federal (MPF) relatando o conteúdo da mensagem.

“O caso teve origem na 5ª Vara Criminal de Brasília, a partir de uma denúncia, segundo a qual o ex-presidente Jair Bolsonaro teria veiculado, por meio do WhatsApp, uma imagem vinculando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao regime de Bashar al-Assad, ex-presidente da Síria, associando-o a execuções de pessoas LGBTQIA+”, afirmou o ministério à Gazeta do Povo.

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À reportagem, a Polícia Federal oficialmente negou que haja uma apuração sobre isso, e afirmou que os autos do pedido de Lewandowski foram encaminhados ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e, posteriormente, à Polícia Civil do DF (PCDF). À Gazeta do Povo, a autoridade disse que ainda não foi notificada até a última atualização desta reportagem. Já o MPF não se pronunciou.

Fontes afirmam, ainda, que o inquérito foi encaminhado à PCDF após manifestação do MPDFT, que reconheceu a competência da Justiça Estadual para a apuração.

Ainda segundo fontes, o atraso na abertura do inquérito entre o pedido feito em julho e a instauração nesta semana se deu por conta do cumprimento de procedimentos protocolares.

Este novo inquérito contra Bolsonaro se soma a outros já instaurados contra ele, como a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o chamado “inquérito das fake news”, as joias sauditas e dos dados em cartões de vacinação (arquivado em março deste ano), entre outros.

Assad deixou o governo da Síria no final do ano de 2024 após uma ofensiva rebelde que deu fim a uma ditadura de quase 25 anos.

Correção

Diferentemente do que foi informado inicialmente, o inquérito foi encaminhado à Polícia Civil do Distrito Federal após manifestação do MPDFT, que reconheceu a competência da Justiça Estadual para a apuração.

Corrigido em 11/08/2025 às 15:01

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