terça-feira , 26 agosto 2025
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Alcolumbre mandou cortar câmeras do Senado durante motim, diz jornal

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), determinou o corte da transmissão das câmeras de segurança durante a ocupação do plenário por parlamentares, segundo a Folha de S. Paulo. A medida teria como objetivo impedir a circulação de imagens que mostravam manifestantes sentados na cadeira da presidência.

Ao contrário da Câmara dos Deputados, o Senado restringiu o acesso de jornalistas e assessores sem credencial e proibiu a entrada de faixas, bandeiras e cartazes. Ordens para reforçar a barreira foram repassadas à Polícia Legislativa, também por determinação de Alcolumbre.

O motim ocorreu após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando a oposição passou a ocupar os plenários da Câmara e do Senado para pressionar pela votação do que os parlamentares chamam de “pacote da paz”, que inclui o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o fim do foro privilegiado e a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

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As imagens internas das câmeras do plenário e das comissões são transmitidas em tempo real para gabinetes.

Um servidor ouvido pelo jornal relatou que chegou a pensar que se tratava de uma falha técnica e telefonou para a administração. Depois, soube que o corte havia sido intencional.

Na Câmara dos Deputados, o episódio resultou em momentos embaraçosos para o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Na noite de quarta-feira (6), ao tentar assumir o posto no plenário, ele ficou mais de seis minutos impedido de ocupar a cadeira da presidência.

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No Senado, Davi Alcolumbre só retornou ao plenário na manhã de quinta-feira (7), após os parlamentares deixarem a mesa diretora. Ele registrou o momento em um vídeo publicado nas redes sociais, no qual aparece entrando no Senado e tomando assento na cadeira de presidente.

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