terça-feira , 26 agosto 2025
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Situação de Moraes é “fato histórico nunca visto”, afirma jurista

No programa Última Análise desta quarta-feira (06), os convidados analisaram os avanços no pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Após mobilização da oposição, impulsionada pela pressão popular, a destituição do ministro pode estar perto. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou, nesta quinta-feira, que a oposição já reuniu a maioria de 41 senadores favoráveis ao impeachment.

Para o jurista André Marsiglia, trata-se de um “fato histórico nunca visto” e, ainda que a pauta não avance, já seria uma vitória para a oposição. A abertura do processo será determinada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), que então instalará uma comissão para analisar a questão.

O escritor Francisco Escorsim acredita que, apesar do cenário favorável, somente uma pressão de fora poderia pressionar Alcolumbre. “Uma sanção da Lei Magnitsky pra cima dele, ou em outras autoridades, pode ter um efeito que vai fazer o processo avançar muito mais rápido”, ele diz.

“Eles nunca pensaram na vida que deveriam lidar com uma pressão da maior potência militar e econômica do mundo. Eles não sabem lidar com isso”, afirmou o jornalista Rafael Fontana, a respeito da influência americana sobre a política nacional.

Nesta quarta (06), a oposição seguiu com seu movimento de obstrução das votações no Congresso Nacional, no segundo dia de protestos em reação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O cenário, para Escorsim, é de uma”pré-guerra civil” em que os conflitos tem escalado perigosamente. Diante disso, ele sugere, a solução mais rápida e efetiva seria uma destituição de Moraes.

Lula recorre à OMC

O governo do presidente Lula confirmou, nesta quarta (6), que acionou os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifaço de 50% imposto às mercadorias brasileiras exportadas para lá. No discurso, o petista disse que discutiria com outros países do bloco dos BRICS para tomar uma decisão conjunta em resposta aos Estados Unidos.

“Parece briga de escola. Tem o menino fraco que apanha do mais forte, mas tem um irmão que chama pra vir bater. Fica nítido que Lula não tem coragem de falar com Trump por medo de ser humilhado”, afirmou Escorsim.

Já Fontana é cético também em relação a uma ajuda efetiva dos BRICS, especialmente com da China. “Xi Jinping não está satisfeito ou confortável com essa briga. O Brasil está arrumando briga com a maior potência do mundo e a China querendo vender produto no Brasil”, explica o jornalista.

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