VANESSA MORENO
DAFFINY DELGADO DO REPÓRTERMT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), disse que o Brasil não pode aceitar interferências externas e que é preciso se impor diante do aumento da taxação de 10% para 50% sobre produtos brasileiros, imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e anunciada na última semana.
Para o presidente da AL, o Brasil não pode abaixar a cabeça, pois não é uma colônia dos EUA. Ao mesmo tempo, Russi acredita na diplomacia do Governo Federal brasileiro para reverter a situação.
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“Não podemos abaixar a cabeça, os Estados Unidos não pode mandar no Brasil. Não somos uma colônia, muito pelo contrário, a gente tem que se impor, lógico através do diálogo, através da conversação, através da negociação para que não possa ter prejuízo para o nosso trabalhador, para a geração de emprego e de venda dos nossos produtos”, disse Max Russi na manhã desta quarta-feira (16).
Desde que o aumento do tarifaço foi anunciado, o presidente americano vem apresentando justificativas. Uma delas é a forma como o Brasil tratou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em relação ao julgamento sobre a suposta tentativa de golpe, o que Trump chamou de “caça às bruxas”.
Além disso, o presidente dos Estados Unidos disse que o Brasil ataca os direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos através de censura das mídias sociais e considerou a relação comercial entre o Brasil e os EUA injusta.
Por último, Donald Trump disse que vai taxar os produtos brasileiros em 50% porque ele “pode fazer isso” e porque quer ver “dinheiro entrando” no país dele.
Max Russi acredita que a medida do presidente americano de taxar os produtos brasileiros em 50% foi tomada sem critério, mas mostrou esperança de que a elevação da taxação não se concretize.
“Ele toma uma decisão sem critério técnico nenhum, da cabeça dele, esperamos que isso não se efetive”, ressaltou o presidente da AL.
Caso o tarifaço se concretize, passará a valer a partir do dia 1º de agosto.
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